O foco nos estudos é essencial durante o período que antecede a divulgação de um edital (L.A. Cicero / Stanford News)
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 05h00.
São Paulo – O edital daquele concurso público que você tanto ambiciona não sai? E não há previsão de quando abrirá vagas? Se a sua meta é a carreira pública, saiba como agir quando não há oferta de vagas na área que você deseja.
Para Marcelo Marques, diretor do Concurseiro Urbano, o ‘mercado’ de concursos públicos está bem favorável para interessados. Mas, se a carreira pública que você quer seguir não está com inscrições abertas, o importante é evitar a tentação de estudar para vários concursos em andamento.
“Aquele candidato que quer fazer prova para receita federal, polícia federal e rodoviária, por exemplo, se perde na hora de estudar as matérias específicas e acaba não passando em nada”, explica.
Para Bernardo Brandão, professor de direito eleitoral e constitucional, o período que antecede a publicação do edital de determinada área, que pode levar anos, é oportuna para que o candidato faça um trabalho calmo de lapidação e sedimentação do conteúdo das aulas.
O ritmo da preparação para a prova deve ser mantido e para testar se a teoria de matérias obrigatórias, como português e direito administrativo, está afiada, a indicação é fazer vários exercícios e simulados. Outra recomendação é que o concurseiro que frequenta cursinhos presenciais experimente ter aulas com professores diferentes da mesma matéria.
A razão? “O que é ensinado pelo professor é subjetivo, ao mudar de professor, o candidato tem a oportunidade de trabalhar questões de maneira diferente”, explica Brandão.
Marques aponta quatro palavras que considera indispensáveis para concurseiros: planejamento, organização, direção e controle. Para ele, primeiramente é preciso definir o objetivo. “Algumas pessoas largam o emprego para se dedicar aos estudos, mas é necessário organização para reunir recursos e depois começar a estudar”, diz.
Em seguida, escolher se entrará em um cursinho preparatório ou optar por aulas online. “O candidato precisa ter flexibilidade nessa situação e sempre refazer o planejamento de estudo de acordo com o andamento do concurso que ele quer”, afirma Marques.