Redatora
Publicado em 27 de novembro de 2025 às 05h00.
Na corrida do empreendedorismo, escalar rápido e vender bem parece um sonho distante, mas alguns fundadores conseguiram. De YouTube a Instagram, casos de startups vendidas por milhões (ou bilhões) antes mesmo de completarem dois anos de vida mostram que, para além da ideia, o que define o sucesso é a execução em alta performance.
Essas histórias não são sobre sorte. Elas revelam escolhas estratégicas, foco no cliente, decisões ágeis e uma capacidade incomum de adaptar modelos de negócio com velocidade e visão.
São seis exemplos valiosos para quem quer entender, na prática, o que significa executar com excelência desde o dia 1. As informações foram retiradas da matéria original da Inc.
Lançado em fevereiro de 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, o YouTube nasceu como uma plataforma para facilitar o compartilhamento de vídeos. Nove meses depois, já era viral. Em novembro de 2006, o Google comprou a startup por US$ 1,65 bilhão.
A velocidade da venda e a magnitude do valor chamaram atenção: a execução do trio permitiu atrair milhões de usuários, estabilizar a tecnologia e capturar uma demanda que o mercado ainda nem sabia que tinha.
Kevin Systrom e Mike Krieger fundaram o Instagram oficialmente em outubro de 2010, após um primeiro experimento chamado Burbn. A simplicidade, foco em usabilidade e crescimento acelerado garantiram o interesse do Facebook, que comprou o app por US$ 1 bilhão em abril de 2012.
Em menos de dois anos, o Instagram saiu do zero para o portfólio da maior rede social do mundo.
Criado em fevereiro de 2004, o Flickr era originalmente parte de um jogo multiplayer. Stewart Butterfield e Caterina Fake pivotaram o projeto para algo maior: uma plataforma de compartilhamento de fotos. O sucesso foi imediato e em março de 2005, a empresa foi comprada pelo Yahoo por US$ 35 milhões.
A habilidade de redirecionar a ideia inicial e transformar o produto em algo de alto valor para um novo mercado é um dos maiores sinais de alta performance.
Lançado em julho de 1996 por Sabeer Bhatia e Jack Smith, o Hotmail surgiu da ideia de oferecer e-mail acessível e anônimo, fora da rede corporativa. Em dezembro daquele mesmo ano, a Microsoft comprou a startup por US$ 400 milhões.
A venda aconteceu em apenas cinco meses de operação, uma das aquisições mais rápidas do setor.
Mark Pincus fundou a Freeloader em 1995 com uma proposta de distribuição de conteúdo com publicidade. Em apenas sete meses, a startup foi vendida por US$ 38 milhões.
Apesar de ter encerrado as atividades dois anos depois, o case ficou marcado como um exemplo de timing, execução ágil e visão de mercado. Pincus mais tarde criaria a Zynga, empresa bilionária de games como FarmVille.
Marc Lore, que já havia vendido a Diapers.com para a Amazon, lançou a Jet.com em 2014 para competir diretamente com grandes players do varejo. Dois anos depois, a Walmart comprou a empresa por US$ 3,3 bilhões. A marca foi encerrada em 2020, mas deixou um legado de inovação digital dentro do grupo.
A Jet.com não precisava “dar lucro imediato”. Precisava executar rápido, capturar mercado e mostrar potencial. E fez isso com maestria.
Não se trata de criar o próximo YouTube. Mas sim de desenvolver uma mentalidade orientada à entrega de resultados desde o primeiro dia.
Em qualquer carreira ou projeto, a capacidade de operar com clareza, priorização e foco em impacto direto é o que separa a ideia que morre no papel da que gera valor real e rápido.
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