Vidente com uma bola de cristal (Fox Photos/Getty Images)
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Publicado em 11 de junho de 2025 às 14h02.
A cena é familiar: você digita uma pergunta ousada — “Como será o mundo em 2035?” — e espera, por um segundo, que a máquina revele algo entre profecia e ciência. Em poucos instantes, surge uma resposta bem articulada, cheia de tendências, avanços tecnológicos, mudanças sociais. Mas... será que o ChatGPT realmente “sabe” o que está por vir?
A resposta curta: não. A resposta longa: ele sabe o suficiente para simular o que poderia acontecer.
O ChatGPT não lê o futuro. Ele lê o passado. Foi treinado com trilhões de palavras publicadas por seres humanos ao longo de décadas. Ele reconhece padrões, identifica recorrências, conecta causas e efeitos. Quando você pergunta sobre o amanhã, o que ele faz é buscar no ontem e no hoje o que mais se parece com o que você está imaginando. Especialistas definem esse comportamento como um jogo de probabilidades. E isso é mais útil do que parece.
Ao pedir uma previsão ao ChatGPT, você está, na verdade, ativando um processo sofisticado de construção de cenários. Ele vasculha as tendências econômicas, os ciclos políticos, os movimentos culturais e as revoluções tecnológicas que moldaram o mundo até aqui. Cruza esses dados com projeções publicadas por especialistas, suposições de artigos, debates em fóruns e insights de livros.
Depois, costura tudo isso em uma resposta que faz sentido. Para especialistas, não é mágica. É matemática com linguagem.
É claro que há riscos. O modelo pode parecer mais confiante do que deveria. Pode repetir ideias ultrapassadas ou não captar rupturas radicais — aquelas que pegam até os humanos mais bem informados de surpresa. Afinal, ele não tem intuição, instinto ou visão. Tem apenas palavras. Mas palavras bem escolhidas moldam futuros inteiros.
Por isso, o melhor uso do ChatGPT não é como oráculo, e sim como provocador. Ele não acerta o futuro, mas expande o presente, amplia horizontes, aponta possibilidades e ajuda você a pensar diferente, a montar hipóteses, a testar caminhos que talvez nunca teria considerado sozinho.
Pedir ao ChatGPT para prever o futuro é, no fundo, um exercício de imaginação. E imaginar é o primeiro passo para construir.
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