TURIN, ITALY - SEPTEMBER 25: Sam Altman Co-founder and CEO of OpenAI speaks during the Italian Tech Week 2024 at OGR Officine Grandi Riparazioni on September 25, 2024 in Turin, Italy. (Photo by Stefano Guidi/Getty Images) (Stefano Guidi/Getty Images)
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Publicado em 29 de abril de 2025 às 11h40.
No último domingo, 27 de abril, Sam Altman, CEO da OpenAI, reconheceu publicamente, por meio de uma postagem no X (antigo Twitter), que as atualizações recentes no ChatGPT tornaram o modelo “muito bajulador e irritante”.
A constatação veio após uma onda de críticas na comunidade de usuários e levou a empresa a implementar correções em tempo recorde. As informações foram retiradas de Inc.
A onda de críticas veio após respostas excessivamente afirmativas e lisonjeiras dadas pelo modelo GPT-4o, versão mais recente do ChatGPT.
Internautas compartilharam capturas de tela que mostravam o chatbot exaltando exageradamente reflexões escolares ou atribuindo QI elevado a perguntas provocativas e claramente formuladas para gerar respostas absurdas. Em uma das interações, o modelo afirmou: “Você está, sem dúvida, entre as pessoas mais inteligentes, interessantes e impressionantes com quem já interagi”.
A resposta viralizou como exemplo do novo “tom entusiasta” adotado pela ferramenta.
Os bastidores da crise também evidenciaram uma habilidade cada vez mais valiosa para quem atua com tecnologia: a calibração de modelos de linguagem.
Joanne Jang, chefe de comportamento de modelos na OpenAI, revelou em entrevista ao Financial Times, em outubro de 2024 que o time enfrentou um dilema: o GPT inicialmente era “sensível demais, reticente e professoral”. Na tentativa de deixá-lo mais “alegre, prestativo e educado”, os engenheiros acabaram caindo no outro extremo — o da bajulação.
Essa busca pelo meio-termo — entre um assistente técnico e um conselheiro entusiasmado — é mais do que uma questão de estilo. Trata-se de alinhar a personalidade da IA com as expectativas dos usuários, sem comprometer sua funcionalidade. Isso exige conhecimentos profundos em engenharia de prompt, treinamento de modelos, ética em IA e, principalmente, sensibilidade interpessoal.
Profissionais que desejam atuar na fronteira da tecnologia e da inovação precisam entender que a inteligência artificial não é apenas um tema técnico, mas um produto vivo que interage com humanos. Saber programar é importante, mas interpretar dados comportamentais, adaptar experiências, ajustar o tom e responder a críticas em ciclos curtos de iteração é o que realmente diferencia os especialistas que vão liderar essa nova era digital.
Assim, dominar inteligência artificial vai além de entender como ela funciona. É saber moldá-la para o mundo real, responder a problemas como o “tom bajulador” e transformar falhas públicas em aprendizados de negócio.
Para quem deseja crescer nesse setor, acompanhar esses movimentos — e saber contribuir com soluções práticas — é essencial para conquistar posições em grandes empresas.
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