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O novo poder em dobro: por que empresas estão adotando dois líderes no topo

O aumento da complexidade nos negócios faz crescer o número de empresas que apostam em modelos de liderança compartilhada

6. Inspirational Leadership: Leading with Sense (Thinkstock)

6. Inspirational Leadership: Leading with Sense (Thinkstock)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 17h53.

Última atualização em 25 de novembro de 2025 às 19h52.

Em um cenário corporativo cada vez mais dinâmico e exigente, nenhum líder consegue dominar sozinho todas as áreas necessárias para manter uma empresa competitiva. É por isso que o modelo de liderança compartilhada, com dois executivos à frente da mesma função, vem ganhando espaço em grandes organizações.

Segundo a Harvard Business Review, essa abordagem pode aumentar a eficiência, fortalecer a resiliência e melhorar a qualidade das decisões, desde que o papel de cada líder seja bem definido.

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Por que dividir a liderança pode funcionar

O modelo tradicional de um único CEO surgiu quando os negócios eram mais previsíveis. Hoje, a realidade é outra, as empresas precisam lidar com transformações digitais, exigências de sustentabilidade, expectativas de investidores e mudanças rápidas de mercado.

A soma dessas demandas cria uma sobrecarga quase impossível para uma só pessoa. Co-lideranças funcionam porque dividem o peso cognitivo e operacional, permitindo que cada executivo foque em áreas diferentes e complementares, como estratégia e execução, inovação e finanças, ou tecnologia e mercado.

Complementaridade e resultados comprovados

Empresas que adotam duplas com habilidades distintas, por exemplo, um líder técnico e outro comercial, tendem a ter melhor equilíbrio entre inovação e rentabilidade. Um estudo citado pela Harvard Business Review analisou 87 companhias com co-CEOs e revelou que elas tiveram retornos médios de 9,5% ao ano, superando a média de seus respectivos índices de mercado.

Mais resiliência em tempos de crise

Durante períodos de instabilidade, duas lideranças permitem respostas mais rápidas e eficazes. Enquanto um líder se concentra em comunicação externa e relações institucionais, o outro pode direcionar esforços para a reorganização interna e a manutenção do time.

Decisões mais assertivas e sucessão mais fluida

Co-líderes podem funcionar como pares de reflexão, desafiando ideias e testando decisões antes que elas cheguem à equipe. Além disso, esse modelo cria uma transição natural de liderança, garantindo continuidade caso um dos executivos deixe o cargo.

Quando o modelo pode falhar

Apesar das vantagens, a liderança compartilhada também traz riscos. Ela exige clareza absoluta sobre papéis, comunicação constante e alinhamento de valores.

As falhas mais comuns acontecem quando há ambiguidade nas decisões, o que leva à paralisia, mensagens conflitantes a investidores ou equipes divididas entre dois polos de poder. Sem uma estrutura sólida, a co-liderança pode gerar mais confusão do que resultados.

O futuro da liderança compartilhada

À medida que os negócios se tornam mais complexos, modelos colaborativos de gestão tendem a se expandir. Empresas de tecnologia já testam diferentes formatos de co-liderança, aproveitando a diversidade de visões e especialidades.

Essa não é uma solução universal, mas pode ser um diferencial competitivo para organizações que buscam agilidade e inovação. Quando bem estruturada, a liderança em dupla não divide poder, ela multiplica capacidade, confiança e resultados.

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