Wall Street: Taxa de juros dos EUA está se aproximando das estimativas do Fed (Shannon Stapleton/Reuters)
Redatora
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 08h15.
Os principais executivos de Wall Street começaram a alertar para uma virada decisiva no mercado. As ações de empresas ligadas à inteligência artificial, responsáveis por impulsionar os índices nos últimos meses, agora caminham para um cenário de “vencedores e perdedores”. As informações foram retiradas do Business Insider.
O alerta veio de David Solomon, CEO do Goldman Sachs, e Ted Pick, do Morgan Stanley, em recentes declarações sobre o desempenho das gigantes de tecnologia.
Pick afirmou que 2026 marcará o início de uma "dispersão" no setor, quando o mercado passa a distinguir companhias de alta qualidade das demais.
]Na prática, significa que apenas empresas com fundamentos sólidos e estratégias consistentes de investimento em IA continuarão crescendo.
As demais, ainda movidas por hype e promessas, devem ficar para trás.
O motivo é simples: negócios diversificados e sustentáveis, como software e computação em nuvem, tornam essas companhias mais resistentes a oscilações. O mercado voltou a premiar a eficiência e a punir o improviso.
O fenômeno não é novo. Durante a bolha das pontocom, nos anos 2000, centenas de startups ruíram ao não conseguir transformar expectativas em lucro.
As sobreviventes, Amazon, Apple, Microsoft, Cisco, Intel, se destacaram por combinar inovação tecnológica com estratégia financeira robusta.
Agora, a IA segue o mesmo roteiro: só as empresas que unem tecnologia e solidez resistirão à correção inevitável.
Para os profissionais, a mensagem é direta. A nova fase da inteligência artificial exige mais do que acompanhar tendências, exige compreensão estratégica.
Lisa Shalett, CIO do Morgan Stanley Wealth Management, recomenda priorizar empresas com uso avançado de IA em setores como finanças, saúde e energia, aquelas que realmente transformam dados em decisões inteligentes. Para ela, a dispersão não marca o fim da revolução da IA, mas o início de uma seleção natural.
O mesmo vale para o mundo do trabalho. A inteligência artificial está dividindo profissionais entre os que dominam a nova linguagem dos negócios e os que ainda resistem a aprendê-la.
Saber interpretar dados, automatizar processos e pensar de forma analítica deixou de ser diferencial competitivo: é pré-requisito de sobrevivência.
De olho em quem deseja ingressar nesse mercado, a EXAME e Saint Paul apresentam o pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação, por apenas R$37.
Ao final dos quatro encontros virtuais, que totalizam uma carga horária de três horas, todos os participantes receberão um certificado de conclusão do treinamento assinado pela Saint Paul e EXAME para incluir no currículo.
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