Sam Altman vê na IA o início de uma nova era profissional (JOEL SAGET/Getty Images)
Redatora
Publicado em 5 de novembro de 2025 às 08h02.
Última atualização em 5 de novembro de 2025 às 10h54.
Enquanto cresce o medo de que a inteligência artificial destrua empregos, Sam Altman, CEO da OpenAI, vê o cenário de forma oposta: para ele, a era da IA inaugura o período mais fértil de oportunidades para quem está começando no mercado. As declarações foram dadas ao podcast People by WTF e publicadas pela CNBC Make It.
A visão de Altman se apoia na convicção de que a IA não apenas substituirá tarefas, mas criará novas indústrias, papéis e possibilidades de aprendizado.
Ele cita áreas como tecnologia, ciência e mídia, onde ferramentas inteligentes permitem que jovens profissionais e empreendedores alcancem resultados que antes exigiam décadas de experiência ou grandes equipes.
“É incrível o que se pode fazer com uma ferramenta assim”, afirmou, comparando a revolução atual à da computação nos anos 1990.
O entusiasmo do executivo encontra respaldo parcial em relatórios internacionais. O World Economic Forum, em seu Future of Jobs Report 2025, estima que a IA criará milhões de novas funções, muitas delas ainda inexistentes.
Sistemas capazes de ensinar, corrigir e executar tarefas complexas prometem democratizar o acesso ao conhecimento técnico, encurtando a distância entre o iniciante e o especialista.
Um estudo do MIT revelou que, embora 95% das empresas ainda não tenham conseguido aumentar a receita com IA, startups lideradas por jovens fundadores vêm colhendo resultados expressivos.
O segredo, segundo o pesquisador Aditya Challapally, é redesenhar o modelo de negócio em torno da IA, em vez de tentar encaixá-la em processos antigos.
Essa nova geração de empreendedores é o retrato do que Altman descreve: profissionais que usam modelos generativos para multiplicar o próprio potencial.
Ferramentas como ChatGPT ou Claude já ajudam na validação de ideias, elaboração de planos de negócio e até na execução de tarefas antes restritas a equipes inteiras.
“Você não quer competir com alguém que tem uma IA ao seu lado”, alertou o professor Steve Blank, de Stanford, “porque é como se essa pessoa tivesse vinte mentores trabalhando com ela”.
Para quem está começando, o recado é claro: dominar a inteligência artificial deixou de ser diferencial e passou a ser requisito.
A revolução que antes parecia técnica tornou-se essencialmente humana, moldando carreiras, acelerando aprendizados e abrindo espaço para que novas gerações construam, com dados e algoritmos, o futuro do trabalho.
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