Marcos Oliveira Jr., CEO e fundador da Fluke
Redatora
Publicado em 11 de novembro de 2025 às 14h41.
Antes de fundar a Fluke, uma operadora 100% digital que atende pessoas e empresas, Marcos Oliveira Júnior tinha outro plano de vida. “Eu era aquele nerd no fundo da sala”, lembra. “Sonhava em ser cientista”, complementa o CEO.
Estudante da USP São Carlos, Marcos tinha na curiosidade e no método os pilares de sua rotina. Até que, em 2015, um veterano o apresentou a um programa de desenvolvimento pessoal que despertou nele algo novo, o desejo de empreender.
“Foi a primeira vez que me disseram que eu poderia usar minha curiosidade para construir algo do zero”, conta.
A lógica científica de observar, testar e validar hipóteses passou a ser a base de sua maneira de liderar. “Empreender tem muito de método científico. Você observa um problema, cria uma hipótese e testa. Só que o resultado afeta pessoas, não apenas dados”, ele conta.
O Na Prática não apenas despertou o desejo de empreender, mas também abriu as portas do mercado.
“Meus dois únicos estágios foram por meio das conferências do Na Prática”, relembra. “O primeiro foi na Stone, onde aprendi muito sobre cultura empreendedora. O segundo, também via conferência, me preparou para fundar minha própria empresa”, ele relembra.
Essas experiências moldaram seu estilo de liderança — colaborativo, empírico e voltado para o aprendizado constante.
Anos depois, já à frente da Fluke, Marcos voltou ao Na Prática, dessa vez, para o Liderança Transformadora, programa que redefine o papel do líder em contextos complexos e desafiadores.
O momento não poderia ser mais simbólico. A empresa acabara de atravessar um turnaround financeiro e buscava reencontrar o rumo do crescimento.
“Eu queria respirar, conversar com outras lideranças e entender como reconstruir a empresa com propósito”, diz.
O curso foi um ponto de inflexão. “Essas formações têm a habilidade de nos fazer parar para refletir sobre coisas que não pensaríamos sozinhos, nem no sofá no sábado, nem no escritório na segunda. E essa pausa muda tudo”, Marcos confirma.
A vivência coletiva também foi determinante. Marcos relembra a diversidade de perfis na turma, como advogados, executivos, profissionais do terceiro setor e do setor público, e como essa troca ampliou seu olhar.
“Fiz amigos para a vida. Inclusive, meu ‘anjo’ do curso, que me acompanhou no módulo prático, é hoje um grande parceiro”, o CEO relembra com orgulho.
Marcos Oliveira Jr., CEO e fundador da Fluke
Entre o primeiro e o segundo módulo do curso, os participantes do Liderança Transformadora são desafiados a executar um Salto, um objetivo de curto prazo, prático e mensurável.
Marcos escolheu transformar um desafio real da empresa, ou seja, diversificar a atuação da Fluke, que até então focava no varejo, e iniciar vendas para o mercado corporativo (B2B).
O “Salto” virou não apenas um exercício, mas um embrião de estratégia que mudou o rumo do negócio.
E o apoio do “anjo”, outro participante que o acompanhava na jornada, foi essencial para manter o foco. “Conversávamos toda semana. Ele me ajudava a manter o ritmo, a revisar a meta, a não perder o gás. Essa rede de apoio faz toda diferença”, ele conta.
Marcos repete um conceito que aprendeu no Na Prática e que virou quase um mantra entre seus sócios, o locus interno — a ideia de que o líder precisa se responsabilizar pelos resultados e não terceirizar a culpa.
Marcos ainda diz em um tom divertido: “Quando alguém começa a reclamar demais, a gente brinca: ‘internaliza’. Isso veio direto dos cursos do Na Prática. É sobre olhar para dentro e entender o que eu posso fazer para resolver, não o que os outros deveriam fazer.”
Para ele, essa mentalidade é a base de qualquer transformação organizacional. “Ser líder é assumir o protagonismo. É entender que, se você não agir, nada muda. E isso vale para o time, para a empresa e para a própria vida”, ele complementa.
Desde 2015, Marcos já fez praticamente todos os cursos do Na Prática e levou a experiência para dentro da empresa. “Depois do Liderança Transformadora, matriculei outras cinco lideranças da Fluke. Quis que cada uma fizesse em momentos diferentes, para não virar uma panelinha. Todos voltaram cheios de energia e ideias novas”, Marcos conta.
Essa cultura de aprendizado coletivo tornou-se um valor central da Fluke. Com isso, Marcos comenta:“Hoje, a gente entende que liderar não é ter respostas, é fazer as perguntas certas. E o curso ajuda exatamente nisso.”
Quando questionado sobre o que mais define a experiência do Liderança Transformadora, Marcos responde sem hesitar:
“Repertório. De ferramentas, de histórias, de pessoas. Você sai do curso com um repertório imenso — e isso te torna um líder melhor.”
A jornada de Marcos é um exemplo de como a liderança vai muito além de cargos ou títulos. É sobre evoluir, inspirar e construir pontes entre propósito e resultado.
O Liderança Transformadora do Na Prática mostra que liderar é, antes de tudo, um ato de autoconhecimento, e que o impacto real começa quando o líder decide se transformar primeiro.
Transformar a forma de liderar não é apenas uma escolha, mas uma necessidade para quem busca crescer na carreira.
A masterclass Liderança Transformadora oferece conteúdos aplicáveis, dinâmicas práticas e um ambiente rico em conexões.
Essa é a oportunidade de se preparar para um mercado em constante mudança, aprendendo com especialistas e empresas que já estão moldando o futuro do trabalho.