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O fim do funil de vendas? Por que grandes empresas estão repensando a lógica do conteúdo em 2025

Com foco em contexto e relevância, marcas criam jornadas de vendas mais flexíveis e alinhadas aos movimentos reais do consumidor

 (Tero Vesalainen/Getty Images)

(Tero Vesalainen/Getty Images)

Luana Araujo
Luana Araujo

Redatora

Publicado em 21 de julho de 2025 às 15h55.

Depois de anos estruturando estratégias com base no modelo clássico de funil de vendas— atração, consideração e conversão — grandes empresas estão reavaliando se esse é realmente o melhor caminho. 

Em 2025, o comportamento do consumidor é fragmentado, distribuído em múltiplas plataformas e cada vez mais imprevisível. A resposta do mercado? Derrubar o funil de vendas e adotar uma lógica mais conectada e personalizada.

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A lógica do funil de vendas não acompanha mais o consumidor

As pessoas pensam que seguem uma jornada previsível até a compra. Mas com a hiperexposição a conteúdos, o consumidor de hoje pode descobrir um produto, se engajar e comprar no mesmo dia — ou levar meses alternando entre canais, pulando etapas e voltando atrás.

Segundo a McKinsey, 32% dos consumidores passaram a usar redes sociais para pesquisar produtos, contra 27% em 2023 — uma diferença que mostra como o conteúdo pode ser ponto de entrada na jornada de compra.

Cases que mostram essa mudança

A Sephora é um exemplo de marca que tem adotado uma estratégia fora da lógica tradicional. Em vez de apenas ter um conteúdo de topo de funil, a empresa passou a apostar em uma jornada voltada para a descoberta e a recompra simultaneamente. 

No TikTok, são comuns os vídeos que mostram influenciadores testando produtos já amados pelos clientes — reforçando a experiência pós-compra enquanto seduzem quem ainda nem conhecia a marca. A ideia é simples: qualquer conteúdo pode ser um ponto de entrada.

Já a Nike abandonou a ideia de conteúdo com objetivo único. Em sua comunidade SNKRS, que mistura app, site e redes sociais, os conteúdos entregam valor independentemente da fase do consumidor. 

Um post pode contar a história por trás de um tênis, mostrar um atleta usando o modelo, apresentar dados de performance e ainda abrir um link direto para a compra. Tudo em um só lugar, sem seguir a lógica “primeiro educa, depois converte”.

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Marcas estão investindo em conteúdo vivo, e não em trilhas rígidas

O funil morreu? Não exatamente. Mas perdeu o protagonismo. Em seu lugar, cresce a lógica de ecossistemas de conteúdo, onde o usuário encontra valor em qualquer ponto de contato — seja um post no Instagram, um vídeo no YouTube ou um email personalizado.

A Netflix, por exemplo, aplica isso à sua comunicação de produto. Em vez de campanhas separadas para aquisição, engajamento e retenção, a plataforma unificou suas frentes criativas para construir conexões contínuas. 

Desde trailers com legendas virais até notificações de “continue assistindo”, tudo conversa com o usuário em tempo real, sem esperar ele “avançar” no funil.

O que isso muda na criação de conteúdo e nos ensina?

Em vez de criar pensando em fases, as marcas estão criando pensando em momentos de impacto. O conteúdo precisa ser relevante em qualquer ponto da jornada  e, principalmente, adaptável. Não é sobre empurrar o usuário para a próxima etapa, mas sim gerar conexão instantânea.

As marcas que mais performam hoje têm três pontos em comum:

  • Flexibilidade de formatos: um vídeo pode servir tanto para educar quanto para vender.
  • Distribuição descentralizada: a descoberta não acontece mais só em anúncios pagos ou buscadores.
  • Atenção à experiência contínua: o pós-venda é tratado como conteúdo de valor, e não só como suporte.

O fim do funil é o início de um conteúdo mais inteligente e mais alinhado com o comportamento real das pessoas. Em vez de encaixar o consumidor em estágios, as marcas estão moldando seus materiais para priorizar o que realmente importa: contexto, conexão e constância.

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