Inteligência artificial: máquinas imitam forma de pensar dos humanos, mas aprendem com mais eficiência (Thinkstock)
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Publicado em 12 de junho de 2025 às 16h28.
Se você já usou o ChatGPT e achou que a resposta foi rasa, vaga ou até absurda, saiba que não está sozinho. Muita gente testa a ferramenta, se decepciona com os resultados e conclui que a inteligência artificial não é tão “inteligente” assim. Mas, na maioria dos casos, a culpa não é da tecnologia — e sim da forma como você faz a pergunta.
Esse é o erro mais comum entre usuários iniciantes: tratar o ChatGPT como um buscador. Ou pior, esperar que ele “adivinhe” exatamente o que você quer. Diferente do Google, que trabalha com indexação de links, o ChatGPT gera textos com base em padrões linguísticos e probabilidades. Ele precisa de contexto, clareza e direção.
Pedir apenas “escreva um texto sobre liderança” ou “crie um plano de marketing” é como entrar em um restaurante e dizer “quero comida”. O garçom até pode trazer algo — mas dificilmente será o que você queria.
O ChatGPT responde melhor quando sabe exatamente qual papel deve desempenhar, para quem está escrevendo, com qual objetivo e em qual tom. Quanto mais detalhes você der, maior a chance de uma resposta relevante.
Evitar esse erro não exige conhecimento técnico. Basta aprender a formular prompts (os comandos que você digita) com um pouco mais de estratégia. Veja três práticas simples para melhorar seus resultados:
1. Diga quem ele deve ser
Use frases como “Quero que você atue como um especialista em marketing” ou “Você é um gestor de RH com 20 anos de experiência”. Isso ajuda a IA a ajustar o nível de profundidade e vocabulário.
2. Explique o contexto
Informe onde o texto será usado, quem é o público e qual o objetivo. Exemplo: “Preciso de um post para o LinkedIn que ajude jovens profissionais a entender a importância do networking”.
3. Peça revisão antes de finalizar
Você pode escrever um rascunho e pedir para o ChatGPT reescrever com base em sugestões. Ou até pedir que ele faça perguntas para entender melhor sua demanda.
No fim das contas, a inteligência artificial funciona como um espelho: ela reflete a qualidade daquilo que você coloca nela. Bons comandos geram boas respostas. Comandos vagos, por outro lado, fazem até a IA mais avançada do mundo parecer... burra.
Aprender a usar bem o ChatGPT é como aprender a delegar: exige prática, clareza e intenção. Quem domina essa habilidade transforma a IA em um verdadeiro parceiro de criação, produtividade e estratégia. Quem ignora, perde tempo — e culpa a ferramenta pelo que, na verdade, era um erro de comunicação.
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