(izkes/iStockphoto)
Jornalista
Publicado em 17 de novembro de 2025 às 18h49.
A hesitação em abordar temas delicados tem consequências profundas para o clima, o desempenho e as relações dentro das empresas. A maior parte dos profissionais evita conversas incômodas mesmo quando elas são essenciais para corrigir problemas e preservar a convivência saudável.
Quando líderes deixam comportamentos inadequados passarem sem intervenção, os riscos para a cultura e a produtividade aumentam significativamente. As informações foram retiradas do site Atana.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Atana, muitos gestores e colaboradores preferem evitar temas delicados no ambiente de trabalho. Os dados indicam que 70% dos funcionários fogem de conversas difíceis e apenas 24% enfrentam situações complicadas diretamente. Mais da metade opta por simplesmente ignorar o problema.
Entre os que procrastinam, 34% adiam conversas por pelo menos um mês e 25% deixam para depois de um ano. O medo de reações negativas, a dificuldade em dar feedback e a insegurança emocional aparecem como motivos frequentes para o adiamento desses diálogos.
A identificação dos principais obstáculos mostra que gestores enfrentam diferentes barreiras ao iniciar conversas incômodas.
Sentir-se hipócrita é o fator mais citado por 74% deles. O nervosismo aparece logo atrás, mencionado por 63%. A falta de tempo, apontada por 36%, também atrapalha o início de diálogos sensíveis.
Outro receio comum é a reação dos funcionários, considerada difícil por 32% dos líderes, que temem respostas defensivas ou emocionais. Há ainda o medo de estimular mais conflito, citado por 22%, e a percepção de uma cultura de silêncio em torno de temas desconfortáveis, reconhecida por 21% dos participantes.
A falta de conversas difíceis compromete a cultura organizacional e tem efeitos de longo prazo. Sem responsabilização por comportamentos inadequados, a cultura enfraquece, o ambiente pode se tornar mais tóxico e o engajamento tende a diminuir. A consequência é queda de desempenho e aumento da rotatividade.
A pesquisa revelou um prejuízo estimado de US$ 7.500 e sete dias de trabalho perdidos para cada conversa difícil evitada, mostrando como o silêncio pode sair caro para as organizações.
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