Steve Jobs (Rick Smolan/Against All Odds Productions/Reprodução)
Content Writer
Publicado em 25 de abril de 2025 às 14h14.
Última atualização em 25 de abril de 2025 às 14h59.
Em janeiro de 2007, diante de uma plateia lotada, Steve Jobs subiu ao palco da Macworld para apresentar o que chamou de “três produtos revolucionários”: um iPod com tela sensível ao toque, um telefone celular e um dispositivo de navegação na internet.
O público demorou alguns segundos para entender: não eram três produtos. Era apenas um. Nascia ali o iPhone — e, com ele, um novo capítulo na história da tecnologia.
Hoje, quase vinte anos depois, o cenário é outro. Os smartphones estão por toda parte. A inovação, antes explosiva, parece seguir um ritmo mais contido. E uma nova revolução desponta no horizonte: a inteligência artificial generativa, liderada por ferramentas como o ChatGPT.
Diante desse novo ciclo, uma pergunta quase inevitável começa a surgir nos corredores do Vale do Silício: como Steve Jobs teria reagido à era da IA?
Jobs não chegou a testemunhar o avanço das inteligências artificiais generativas. Mas sua abordagem à tecnologia era clara: ele acreditava que as ferramentas deveriam desaparecer diante da experiência do usuário. A tecnologia, para ele, só fazia sentido se fosse intuitiva, elegante e — sobretudo — transformadora.
A hipótese que mobiliza executivos, designers e engenheiros é: se Jobs tivesse acesso ao ChatGPT, o que perguntaria a ele?
Abaixo, uma sugestão de comando alinhado ao perfil visionário do ex-CEO da Apple:
“Você é um visionário com o olhar de um designer minimalista, a mente de um engenheiro e a alma de um artista. Quais funcionalidades ou dispositivos poderiam substituir o smartphone como conhecemos, levando em conta as tendências de comportamento humano, avanços em IA, computação espacial e neurotecnologia? Pense como Steve Jobs pensaria. Vá além do óbvio.”
A partir desse comando, o ChatGPT gerou hipóteses que apontam para um futuro em que a própria noção de “telefone” desaparece.
Entre as ideias mais recorrentes, estão:
Óculos inteligentes com assistente de IA embutida, capazes de projetar informações no campo de visão do usuário, dispensando a tela tradicional;
Interfaces gestuais invisíveis, que permitiriam controlar dispositivos por meio de movimentos sutis ou comandos mentais;
Assistentes pessoais proativos, que entendem contexto emocional, preferências e padrões de comportamento para antecipar ações;
Ecossistemas digitais contínuos, em que não há um dispositivo central, mas uma nuvem de interações que seguem o usuário;
Implantes neurais acessíveis, que conectariam diretamente cérebro e software para fins de produtividade, saúde ou entretenimento.
Em 2007, ao apresentar o iPhone, Steve Jobs não ofereceu apenas um novo produto. Ele redefiniu a forma como as pessoas se comunicam, trabalham, compram, aprendem e se divertem. A inteligência artificial pode representar uma oportunidade semelhante. Mas, para isso, será preciso ir além do uso automático de comandos e respostas.
Será preciso perguntar como Jobs perguntaria. E isso — para muitos — pode ser o começo de uma nova revolução.
De olho nesse movimento, a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para conquistar uma carreira nesse setor que só cresce.
Durante o treinamento, os alunos irão conhecer as ferramentas de IA mais importantes do mercado, vão descobrir os bastidores de casos de sucesso e poderão traçar um plano de carreira para conquistar o tão sonhado sucesso profissional.
Todo esse conteúdo, que soma três horas de duração, está distribuído em quatro aulas 100% online (sendo a última delas ao vivo), que misturam fundamentos teóricos e práticos. O investimento é de R$ 37,00.