Cheerful African American woman looking at camera while sitting at office desk with laptop computer, mobile phone, notebook and cup of tea. (Getty Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 9 de fevereiro de 2023 às 09h00.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 14h48.
Comprar produtos de marcas que valorizam a economia circular, priorizar aplicativos que garantem entregas com zero emissão de carbono, consumir de pequenos produtores rurais ou mesmo boicotar empresas envolvidas em escândalos ambientais. Você deve ter percebido que, ao passo em que as mudanças climáticas avançam, estas e outras bandeiras relacionadas ao consumo consciente ganham mais e mais adeptos ao redor do mundo.
Para se ter ideia, segundo uma pesquisa global realizada pelo Institute of Business Value (IBV) em 2021, mais da metade (54%) dos consumidores estaria disposta, inclusive, a pagar um valor mais alto por produtos de marcas ambientalmente responsáveis – ou seja, aquelas comprometidas com a minimização do uso de recursos naturais em seus processos de produção e dos impactos do uso e do descarte de seus produtos. O estudo ouviu mais de 14.000 pessoas em nove países, incluindo o Brasil.
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E a clientela não é a única a pressionar o mercado para a adoção de uma agenda mais verde. Desde 2020, quando a Black Rock (a maior empresa em gestão de ativos no mundo) anunciou que passaria a colocar a sustentabilidade no coração de sua estratégia de investimentos, investidores de todo o mundo também voltaram seus olhares para essa agenda. Não à toa, o patrimônio dos fundos de ações que se enquadram na temática de sustentabilidade e governança corporativa saltou 96% (de R$ 1,03 bilhão para R$ 2,01 bilhões) entre 2008 e março de 2022, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Nesse contexto, não demorou muito para que o mercado percebesse a necessidade de se adaptar para que se mantivesse atraente para clientes e acionistas. E foi aí que o ESG (sigla em inglês para as boas práticas ambientais, sociais e de governança) se consolidou como uma das principais tendências globais de negócios.
“As empresas estão sendo cobradas por investidores, colaboradores, clientes e pela sociedade em geral. Não tem como fugir disso”, alerta Renata Faber, diretora de ESG da EXAME e apresentadora da série Carreira na Economia Verde – um treinamento virtual e gratuito sobre o tema voltado para profissionais de diferentes áreas que desejam se atualizar e construir uma carreira mais alinhada às novas necessidades do mercado.
Mas é claro que a transição para a economia verde representa muito mais do que uma simples vantagem competitiva para as empresas. Além dos evidentes benefícios para o planeta, o novo modelo econômico também trouxe consigo uma grande oportunidade de ascensão e realização para profissionais de diferentes áreas.
Isso porque, dada a crescente importância do tema para os negócios, a busca por profissionais com as chamadas “habilidades verdes” também cresceu em diferentes setores. Veja alguns dados:
Isso significa que, desde que estejam dispostos a se aprofundar no assunto, profissionais de diferentes áreas de formação podem encontrar na ascensão do ESG e na consolidação da economia verde uma oportunidade de “enverdecer” seus trabalhos ou mesmo de mudar de carreira, alcançando salários promissores e trabalhando com mais propósito.
Quer saber mais sobre o crescimento da economia verde e todas as oportunidades profissionais existentes na área? Acompanhe a série Carreira na Economia Verde. Os dois primeiros episódios já estão no ar – e são totalmente gratuitos. Clique aqui para assistir!