(Thomas Trutschel/Getty Images)
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Publicado em 12 de junho de 2025 às 16h44.
Muita gente abre o ChatGPT e digita perguntas como “Qual é o PIB do Brasil?” ou “Quem venceu as eleições de 2018?”, esperando um resultado instantâneo, com links e dados atualizados. Mas logo vem a frustração: ou a resposta é superficial, ou está desatualizada. A conclusão apressada costuma ser: “isso aqui não serve pra nada.” Mas o problema, na maioria das vezes, é o uso errado da ferramenta.
Tratar o ChatGPT como se fosse o Google é um dos erros mais comuns — e também um dos mais limitantes. Enquanto o buscador trabalha com indexação de páginas e apresenta links com resultados, a IA funciona de outro jeito: ela gera textos com base em padrões de linguagem e conhecimento prévio.
Em outras palavras, o Google aponta onde você pode encontrar uma resposta. O ChatGPT tenta construir essa resposta com base no que já aprendeu.
O ChatGPT não é feito para trazer a informação mais recente do mundo, nem para listar os sites mais acessados. Ele é uma ferramenta de linguagem — poderosa, criativa e contextual. Serve para estruturar ideias, gerar textos, revisar argumentos, resumir informações e até simular conversas com especialistas. Mas tudo isso depende da forma como você conduz o diálogo.
Perguntas genéricas ou factuais demais tendem a ter pouco aproveitamento. Já comandos que exigem elaboração, interpretação ou personalização são onde a IA realmente brilha.
Em vez de perguntar “Como fazer um currículo?”, tente:
“Quero que você atue como um recrutador de RH e me ajude a montar um currículo para uma vaga de analista de dados, levando em conta que tenho pouca experiência formal, mas muitos cursos e projetos pessoais.”
Em vez de “Como melhorar a produtividade?”, tente:
“Atue como um coach de produtividade e me sugira um plano semanal para organizar meu tempo entre trabalho, estudos e vida pessoal, considerando que tenho só 2 horas livres por dia.”
Percebe a diferença? O segundo tipo de comando ativa a inteligência criativa da IA e gera resultados muito mais úteis.
No mundo ideal, as duas ferramentas se complementam. O Google é excelente para fatos atualizados, dados públicos, pesquisas rápidas. O ChatGPT é ótimo para brainstorming, estruturação de ideias, simulação de cenários e escrita personalizada.
Quem aprende a usar cada ferramenta com consciência economiza tempo, melhora a qualidade do próprio trabalho e toma decisões com mais clareza. A IA não substitui os buscadores — mas também não deve ser usada como tal. Quando você para de tratar o ChatGPT como um Google, começa a destravar seu verdadeiro potencial.
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