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Nestas universidades estrangeiras, a nota do ENEM vale como vestibular

Em Portugal são 34 universidades que aceitam a nota do exame. Faculdades de outros países também levam a nota em consideração

Jovens: é possível usar a nota do Enem para estudar em Portugal e outros países (Ricardo Matsukawa/VEJA)

Jovens: é possível usar a nota do Enem para estudar em Portugal e outros países (Ricardo Matsukawa/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2018 às 15h00.

Última atualização em 14 de novembro de 2018 às 15h01.

o Estudar Fora reúne todas as dicas sobre onde como usar a nota do ENEM para realizar o sonho de ter uma experiência de estudos fora do país!

 O ENEM em Portugal

Só em Portugal, pelo menos 34 instituições aceitam a nota do exame para selecionar candidatos brasileiros. Isso acontece desde 2014, quando o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), ligado ao MEC (Ministério da Educação) passou a firmar acordos de cooperação com universidades e institutos portugueses, sendo que a Universidade de Coimbra (UC) foi a primeira a aceitar o ENEM. No caso dela, as notas do exame têm pesos diferentes para cada curso. A pontuação mínima de candidatura para cada curso de graduação é 120 na escala portuguesa de 0-200, o que equivale a 600 na escala do exame brasileiro. Nesta página da Universidade de Coimbra, você obtém todos os detalhes sobre o assunto.

Além da UC, outros exemplos de instituições de ensino superior em Portugal que admitem o exame são a Universidade de Lisboa, Universidade do Algarve, Instituto Politécnico do Cávado e do Avre (IPCA) e o Instituto Politécnico de Leiria.

Os convênios do MEC com universidades portuguesas, porém, não envolvem transferência de recursos ou financiamento estudantil por parte do governo brasileiro, já que o país europeu cobra taxa dos graduandos para estudar.

Outras universidades estrangeiras que aceitam o ENEM

Embora as parcerias formais do Ministério da Educação só sejam firmadas com Portugal, outros países (como Inglaterra, França, Irlanda e Canadá) também consideram a nota do ENEM para o ingresso em um curso de graduação. No Reino Unido, aceitam o exame a Universidade de Oxford, Kingston e Bristol, mas é importante destacar que estas também podem pedir a realização do vestibular local. Nas instituições britânicas, a nota do Exame Nacional do Ensino Médio é somada a outros tópicos, como fluência em inglês, histórico escolar do candidato no ensino médio e atividades extracurriculares.

Já na França, apesar de algumas universidades francesas também aceitarem o ENEM, o acesso de brasileiros por meio do exame é um pouco mais complexo. Isso porque as instituições costumam exigir que os candidatos tenham sido aprovados antes, no Brasil, em cursos semelhantes aqueles para os quais estão aplicando no país europeu.

Nos Estados Unidos, a New York University recentemente optou por aceitar a nota do ENEM para todos os cursos de graduação, em substituição às provas padronizadas tradicionais (SAT ou ACT). Isso acontece porque a universidade recebe candidaturas de estudantes de outros países, que não foram preparados para esses testes padronizados pelas escolas onde estudaram. Por esse motivo, a NYU criou a Test Flex Policy, que permite aceitar exames de outras nacionalidades. Os brasileiros que queiram usar o ENEM para se candidatar à instituição americana podem enviar a própria nota, mas os responsáveis pela escola onde cursaram o ensino médio devem confirmar o resultado para que a pontuação seja oficializada pela New York University.

O que saber para usar o ENEM no exterior

Uma vez que cada universidade estabelece suas próprias regras para aceitar a nota do exame nacional, o ideal é ficar de olho nos sites das instituições de fora onde você deseja estudar, para não perder os prazos de application e reunir a documentação necessária. Vale lembrar também que, admitir o exame não muda outras exigências do processo seletivo, como comprovação de proficiência no idioma, envio de cartas (de recomendação, motivação, etc), entre outros documentos.

*Este artigo foi originalmente publicado pelo Estudar Fora, portal da Fundação Estudar

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