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Quem não tira férias tem menos chances de ser promovido

Quem passa o ano dentro do escritório tem menos chance de ser promovido do que quem sai de férias, diz estudo de Harvard


	Férias: quem sai de férias tem 65% de chance de subir na carreira contra apenas 34% de quem decide passar o ano inteiro na frente do computador
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Férias: quem sai de férias tem 65% de chance de subir na carreira contra apenas 34% de quem decide passar o ano inteiro na frente do computador (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 12h36.

Um estudo do Harvard Business Review comprova: quem não tira férias tem menos chance de ser promovido do que quem goza de seus dias de lazer sem culpa.

E a diferença é considerável: quem sai de férias tem 65% de chance de subir na carreira contra apenas 34% de quem decide passar o ano inteiro na frente do computador.

A pesquisa analisou pessoas que tinham tirado menos de 10 dias contra quem saiu pelo menos 11 dias para descansar.

A conclusão é especialmente importante porque, nos últimos anos, sair de férias tem saído de moda. Pelo menos nos EUA. Por lá, metade das pessoas que trabalha 50 horas por semana não usa seus dias de lazer - e o número não para de cair.

Até 2000, era comum que o americano médio tirasse 20 dias de descanso ao ano, mas em 2015 esse número caiu para 16.

Os argumentos apresentados por quem decide não sair do escritório são, por ordem: 1) medo de voltar para um montanha de trabalho, 2) a constatação de que ninguém mais conseguiria fazer o serviço que eles fazem e 3) a falta de dinheiro para tirar férias.

Nos EUA, não há lei que determine o mínimo de dias de descanso que alguém pode tirar.

Para os brasileiros, há pelo menos uma boa notícia: somos bem servidos de férias. Temos 21 dias úteis garantidos por lei - contra apenas 6 dos mexicanos, 8 dos japoneses e 10 dos argentinos. Era para estar todo mundo promovido.

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