Redatora
Publicado em 8 de maio de 2025 às 11h53.
Última atualização em 8 de maio de 2025 às 11h54.
O que separa milionários que construíram sua riqueza do zero da maioria das pessoas que enfrentam dificuldades financeiras não é apenas uma questão de sorte ou formação acadêmica.
Trata-se de hábitos consistentes e de uma mentalidade voltada à construção patrimonial. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
No universo das Finanças Corporativas, quatro hábitos apontam caminhos que profissionais e executivos podem seguir para alcançar estabilidade, crescimento e protagonismo na gestão de seus ativos e decisões.
Embora pareçam acessíveis, sua adoção exige disciplina e visão de longo prazo — características cada vez mais valorizadas em ambientes corporativos.
O primeiro hábito diz respeito ao investimento contínuo, mesmo em tempos incertos. Os milionários autônomos não esperam pelo momento ideal para investir — eles compreendem que o tempo é o maior aliado dos rendimentos compostos.
Investem sistematicamente, automatizando aportes e aproveitando quedas de mercado como oportunidades para adquirir ativos com desconto.
Contar com um único salário é arriscado — uma lição reforçada pelo avanço da automação, da inteligência artificial e pela instabilidade do mercado de trabalho. Milionários buscam múltiplas fontes de receita, como dividendos de ações, aluguel de imóveis, negócios paralelos, royalties e consultorias.
No mundo corporativo, essa abordagem é equivalente à diversificação das linhas de negócio, produtos e investimentos da companhia. Profissionais que aplicam esse raciocínio à própria carreira passam a enxergar possibilidades além da renda fixa mensal.
Pensar em custo de oportunidade é uma prática comum entre milionários. Antes de realizar grandes gastos, eles calculam o que estão abrindo mão — quanto aquele dinheiro renderia se fosse investido.
No ambiente corporativo, esse hábito é vital. Profissionais em posições estratégicas precisam considerar constantemente quais alocações de capital ou de tempo oferecem maior retorno. Investir em treinamentos, adquirir ferramentas tecnológicas, contratar especialistas ou mesmo adiar um projeto pode fazer sentido se o custo alternativo for mais vantajoso.
O último hábito não é técnico, mas comportamental: a convicção de que se pode — e se deve — ser rico. Os milionários que se fizeram por conta própria não enxergam o dinheiro como privilégio de poucos, mas como um recurso acessível a quem age com inteligência e coragem.
Eles não hesitam em buscar aumentos, abrir negócios, fazer investimentos ousados ou aprender com os próprios erros. Profissionais que acreditam em seu potencial não só tomam decisões mais assertivas, como também inspiram equipes, movimentam estruturas e geram valor.
Dominar os fundamentos da saúde financeira deixou de ser tarefa exclusiva de contadores ou CFOs. Empreendedores de qualquer porte e setor precisam ter controle total sobre os números do negócio — e isso exige desenvolver hábitos como os apresentados.
Ciente disso, a EXAME, em parceria com a Saint Paul Escola de Negócios, lançou o Pré-MBA em Finanças Corporativas — um treinamento criado para quem quer dominar a lógica dos números e utilizá-la como diferencial na trajetória profissional, por R$ 37,00.