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Nova Zelândia cria semana de trabalho de 4 dias para ajudar retomada

Jacinda Ardern sugeriu a jornada mais flexível para ajudar o turismo e aumentar a produtividade pós-covid

Jacinda Ardern: a pandemia do coronavírus afetou o turismo, mas uma folga no trabalho pode ajudar (Mark Mitchell - Pool/Getty Images)

Jacinda Ardern: a pandemia do coronavírus afetou o turismo, mas uma folga no trabalho pode ajudar (Mark Mitchell - Pool/Getty Images)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 20 de maio de 2020 às 12h47.

Última atualização em 20 de maio de 2020 às 15h34.

Após ser um caso de sucesso na contenção do coronavírus na Nova Zelândia, a primeira-ministra Jacinda Ardern sugeriu que as empresas adotem semanas de trabalho de 4 dias e jornadas mais flexíveis para ajudar na retomada da atividade econômica do país.

A medida seria uma forma de incentivar o turismo doméstico e ajudar no equilíbrio entre a vida profissional e pessoal dos trabalhadores.

A premiê, que se tornou a pessoa mais popular a ocupar o cargo em um século na Nova Zelândia, falou sobre a opção durante uma transmissão ao vivo no Facebook.

O turismo foi um dos setores mais impactados pela pandemia e a solução de uma folga semanal poderia ajudar a aquecê-lo. Segundo a premiê, os neozelandeses gastam cerca de 9 bilhões de dólares em viagens internacionais.

A semana de trabalho mais curta também pode ter efeitos na produtividade das empresas. No Japão, a Microsoft testou a redução na jornada e viu um aumento de 40% no faturamento por funcionário.

No Brasil, a startup de produtos para animais Zee.Dog foi a primeira a adotar o modelo de trabalho. Apesar de seu experimento sem trabalho às quartas-feiras ter sofrido alterações por causa da pandemia, eles planejam agora tornar o home office perene e reduzir a jornada semanal a partir de junho.

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