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Mulheres estão mais satisfeitas com home office do que homens, diz estudo

De acordo com levantamento da Ticket, 82% das mulheres entrevistadas estão completamente satisfeitas ou muito satisfeitas com o trabalho em casa

Home office: hoje, 53% dos trabalhadores relatam sentir-se completamente adaptados à dinâmica de trabalho em home office (J_art/Getty Images)

Home office: hoje, 53% dos trabalhadores relatam sentir-se completamente adaptados à dinâmica de trabalho em home office (J_art/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de junho de 2020 às 21h15.

As mulheres estão mais satisfeitas com o home office do que os homens, apesar das dificuldades que podem estar relacionadas ao desafio de conciliar o convívio familiar, especialmente nos lares com crianças, com as rotinas de trabalho.

De acordo com levantamento feito pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, 82% das mulheres entrevistadas estão completamente satisfeitas ou muito satisfeitas com o sistema de trabalho durante a quarentena, enquanto entre os homens o índice é de 76%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 22 de maio e 4 de junho, com 3,5 mil usuários do Ticket Restaurante e do Ticket Alimentação, em todo o Brasil.

Segundo o estudo, 71% dos que responderam à pesquisa aderiram ao sistema de teletrabalho. Essa é a quarta rodada de pesquisas da Ticket com trabalhadores.

De acordo com a empresa, o novo levantamento permite identificar diferenças com relação à maneira como esse público vem encarando os impactos do isolamento social e do trabalho remoto desde 20 de março, quando o primeiro estudo foi realizado.

"Ao ouvir nossos usuários, queremos ajudar as empresas a entender seus desafios e necessidades, contribuindo para o desenvolvimento e a adoção de ferramentas que possibilitem a preservação da saúde física e psicológica dos trabalhadores", diz Felipe Gomes, diretor-geral da Ticket.

Hoje, 53% dos trabalhadores relatam sentir-se completamente adaptados à dinâmica de trabalho em home office, enquanto 33% disseram estar em adaptação e 14% ainda não se adaptaram. Os indicadores apresentam uma evolução significativa da adaptabilidade: na primeira semana de abril, apenas 27% dos entrevistados declararam estar plenamente adaptados à rotina do teletrabalho.

O estudo da Ticket também apurou a percepção dos trabalhadores com relação ao seu rendimento no trabalho remoto. De acordo com 39% dos entrevistados, houve um aumento no volume e na qualidade das entregas desde o inicio das políticas de isolamento social e da adoção do teletrabalho.

Já para 21%, os indicadores de produtividade foram mantidos após a realização de ajustes para adequação da rotina à nova realidade. Vinte por cento disseram que não houve alterações significativas com relação ao volume e à qualidade do rendimento; 12% sentem que houve uma pequena queda na produtividade; e 8% entendem que o rendimento foi bastante comprometido no home office.

A atuação a distância é uma novidade para 40% das pessoas consultadas, que informaram estar em sua primeira experiência de trabalho remoto. Esse índice é um pouco mais alto entre as mulheres (41%) que entre os homens (39%). No comparativo com experiências anteriores de trabalho remoto, 15% acreditam que a vivência atual tem sido melhor que as anteriores.

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