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Publicado em 28 de maio de 2025 às 11h46.
Em 2017, Allison Harbin concluiu seu doutorado em história da arte pela Universidade Rutgers com o objetivo claro de seguir carreira acadêmica. Durante anos, dedicou-se ao ensino superior e à produção de artigos. Mas, em 2023, ao ser abordada por um recrutador, sua trajetória profissional tomou um rumo inesperado: ela foi contratada para atuar no projeto Gemini, chatbot de IA generativa do Google.
Sem formação técnica ou experiência com programação, Harbin foi responsável por ajudar a refinar as respostas da ferramenta. O contrato de seis meses despertou nela o interesse definitivo pela área, levando-a a se consolidar como engenheira de prompts — função voltada à elaboração de comandos que fazem modelos de IA, como o GPT, fornecerem respostas mais eficazes.
Hoje, aos 38 anos, ela atua em uma empresa de tecnologia voltada ao setor de saúde, com um salário superior a US$ 100 mil por ano. Trabalha remotamente de seu apartamento em Chicago, onde treina modelos de linguagem, cria instruções específicas para usos corporativos e orienta equipes no uso de IA generativa no ambiente de trabalho.
“Não subestime o que você é capaz de descobrir sozinho. Você só precisa de tempo e dedicação”, afirma Harbin. As informações são de CNBC Make It.
A história de Harbin reflete um movimento claro no mercado global: a corrida por talentos em inteligência artificial não se limita mais a engenheiros e programadores. Empresas estão em busca de profissionais capazes de operar, treinar e adaptar modelos de IA à realidade dos negócios — e estão dispostas a pagar alto por isso.
Cargos como engenheiro de prompts, analista de IA e especialista em automação têm registrado crescimento acelerado. Mais do que uma função técnica, dominar IA passou a ser uma habilidade estratégica. Profissionais que entendem como extrair o melhor da tecnologia, comunicam-se bem e sabem contextualizar as ferramentas aos objetivos de negócio se tornaram peças-chave em qualquer setor.
E esse novo perfil abre espaço para talentos como Harbin: pessoas curiosas, autodidatas, com raciocínio crítico e domínio da linguagem. Sua história mostra que não é mais necessário um diploma tradicional em tecnologia para atuar no centro da revolução da IA — mas é indispensável saber utilizá-la com profundidade.
Para aqueles que desejam começar uma carreira no mercado de IA, há uma notícia boa: a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para conquistar uma carreira nesse setor.
Durante o treinamento, os alunos irão:
Todo esse conteúdo, que soma três horas de duração, está distribuído em quatro aulas 100% online (sendo a última delas ao vivo), que misturam fundamentos teóricos e práticos. O investimento é de R$ 37,00.