Carreira

Movile, dona do IFood, recruta mais de 100 estudantes e recém-formados

Todos os cursos e faculdades são aceitos nos dois programas: de estágio e de jovens talentos. Segundo a empresa só há um pré-requisito para cada um deles

Grupo Movile: oportunidades são para trabalhar nas diferentes empresas do  grupo como, IFood e Sympla (Grupo Movile/Divulgação)

Grupo Movile: oportunidades são para trabalhar nas diferentes empresas do grupo como, IFood e Sympla (Grupo Movile/Divulgação)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 29 de julho de 2019 às 15h18.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 11h52.

São Paulo – O Grupo Movile abriu as inscrições para dois programas de entrada na companhia: o de estágios, Mobile Dream Internship, e o de jovens talentos, que é semelhante a um trainee mas, leva o nome de Mobile Dream Talent.

Ao todo são mais de 100 oportunidades para trabalhar em empresas como iFood, Sympla, Zoop e PlayKids e as candidaturas podem ser feitas até o dia 7 de setembro por meio do site da Movile 

Com um crescimento anual médio de 60% nos últimos 8 anos, o Grupo Movile pode criar mais vagas de acordo com a qualidade da turma de candidatos, segundo
Matheus Fonseca, analista de employer branding da empresa, um dos responsáveis pela iniciativa. "Se encontrarmos 200 pessoas que tenham a ver com a gente vamos contratá-las", diz.

Todos os cursos e faculdades são aceitos nos dois programas. Além da maioridade, só há um pré-requisito para cada um:  estar cursando ensino superior no caso de candidatos a estágio e ter até três anos de formatura para os interessados no programa de jovens talentos.

Conhecimento de inglês não é exigido pela empresa. “Mas como somos uma empresa global vamos dar uma bolsa de estudos integral em curso de inglês para os contratados que não tiverem domínio do idioma”, diz Fonseca.

Há oportunidades para trabalhar em São Paulo (SP), Campinas (SP), São Carlos (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e Rio de Janeiro (RJ), distribuídas entre a própria holding e iFood, Wavy, Movile Pay, Sympla, PlayKids e Zoop.

O candidato vai indicar no ato da inscrição a empresa do grupo para que deseja trabalhar, mas a decisão final sobre direcionamento é tomada ao fim dos programas que duram um ano.

Seleção às cegas (mesmo)

Fonseca explica que o objetivo do recrutamento é garantir que a seleção seja pautada pela diversidade e pela tecnologia. Robôs e inteligência artificial dão o tom do processo que tem sua fase inicial feita por meio de chatbot.

“A gente vai recrutar às cegas”, diz ele. Isso significa que informações como nome, idade, gênero, universidade, curso não serão compartilhadas durante o as etapas virtuais. E na etapa presencial, os recrutadores não terão acesso ao currículo dos candidatos.

Na fase final do processo estão previstos painéis, palestras. Segundo Fonseca, ainda que não sejam contratados, os participantes da seleção vão ganhar conhecimento. “A gente preza muito pela experiência dos candidatos e, por isso, nós preparamos um curso para os candidatos dos dois programas”, diz ele que é um ex-estagiário da turma de 2017.

A concorrência promete ser alta, como tem sido nas edições anteriores. “Na minha época foi de 145 candidatos por vaga”, diz Fonseca.  Em seleções tão disputadas, Fonseca diz que o mais desafiador para a equipe de recrutamento é acertar na escolha das pessoas por conta de suas características culturais. São, segundo ele, quatro pontos que norteiam a cultura do Grupo Movile: paixão por tecnologia, flexibilidade para mudanças, obsessão por resultados e colaboração.

"Achei um dos processos mais bem elaborados que participei. Na dinâmica tivemos trocas de grupo constantes, então era preciso se adaptar rapidamente a novas ideias e contribuir com o que já estava em andamento. O ambiente em que tudo isso aconteceu era muito tranquilo e descontraído", diz Matheus de Carvalho Zerbetto, supervisor de logística do IFood, que entrou em  2017 por meio do programa de jovens talentos. Nesse período foi promovido mais de uma vez e hoje lidera um time de 50 pessoas. "Eu trabalho com pessoas que me motivam e sinto que estou sempre aprendendo coisas novas, o que é muito importante para mim", diz Zerbetto.

O dinamismo também é um fator que atrai a gerente  de produto na Sympla, Larissa Ramalho Martins. Ela que foi contratada como analista por meio do programa de estágio, também em novembro de 2017, foi promovida a gerente e lidera hoje um time de 10 pessoas. "Tudo acontece muito rápido, a gente tem sempre um desafio novo. Eu gosto muito disso porque consigo enxergar o impacto de tudo que eu faço, como parte de um time. A importância que eu tenho dentro do time, no negócio e no grupo, sempre tendo em vista nosso propósito de melhorar a vida das pessoas", diz.

Os aprovados terão acesso a uma plataforma com mais 40 mil cursos de capacitação, disponível a todos os funcionários da empresa. Há aulas sobre inteligência artificial, de noções básicas a fundamentos avançados e também cursos sobre competências comportamentais. Tanto os estagiários quanto os jovens talentos começam a trabalhar no mês de janeiro.

 

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