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Um investimento sem precedentes no varejo brasileiro está prestes a acontecer. Em anúncio feito na terça-feira, 22, o Mercado Livre (MELI34) afirmou que investirá R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, 70% mais do que no último ano.
Há menos de três anos, a maior varejista online da América Latina fazia 95% de suas entregas pelos Correios. Hoje, faz 95% das entregas por conta própria. E, no auge da pandemia, mais de mil veículos da empresa circulavam pelo Brasil entregando 1,5 milhão de encomendas todos os dias.
Mas não bastando ser a segunda maior empresa da América Latina, com valor de mercado de US$ 52 bilhões, o Mercado Livre pretende agora dominar mais um setor: o de fintechs. “Nossa meta é manter e ampliar a liderança em e-commerce e entre as fintechs no Brasil. A logística é a face mais visível, mas estamos fazendo muito mais", afirma o fundador e presidente da empresa, Marcos Galperin.
Para a expansão, o plano é contratar 20 mil novos funcionários na América Latina (sendo 7 mil destes no Brasil) e triplicar a frota de aviões para 15. Segundo Galperin, a maior parte dos esforços será para melhorar o setor de pagamentos “A escala permitiu acelerarmos os investimentos. Nossas necessidades não eram as mesmas das oferecidas e vamos investir cada vez mais em soluções de pagamento e envios, as duas maiores fricções do e-commerce”
O Mercado Livre (MELI34) apresentou uma receita consolidada de US$ 7 bilhões em 2021. O mais interessante é que, desse total, quase 40% vieram da fintech, que conta com uma base de 35 milhões de clientes ativos.
Dentro da plataforma, os serviços oferecidos são de crédito a empresas e a pessoas físicas, conta bancária, seguros, serviços de adquirência, cartão de crédito, conta rendimento, conta para negociação e manutenção de criptoativos e soluções de benefícios corporativos.
Mas tem um problema: faltam pessoas qualificadas para trabalhar na empresa.
Entre 2020 e 2021, por exemplo, houve um crescimento de 466% nas vagas ofertadas nas mais diversas áreas, como tecnologia, comercial e produto e inovação nas 30 maiores fintechs do Brasil, incluindo o Mercado Pago.
E para criar novos serviços, produtos e experiências integrados à conta digital a empresa precisa de funcionários qualificados e que entendam do mercado. Desde que recebeu a autorização do Banco Central para atuar como instituição financeira, a fintech tem crescido exponencialmente e, no último ano, o volume total transacionado foi de mais de US$ 77,5 bilhões.
Mas não é só o MercadoPago que enxergou a oportunidade do digital banking. Em 2021, o Magazine Luiza comprou a Hub Fintech, para que seus clientes não precisem usar outros bancos para comprar. Na mesma onda, a Ame, da Lojas Americanas, comprou a fintech Nexoos, apostando no serviço de crédito customizado para clientes e funcionários.
Esse é apenas o começo de um movimento que, no futuro, transformará todas as grandes empresas em fintechs. E a oportunidade não é apenas rentável para o Mercado Livre (MELI34), Magalu (MGLU3) ou Lojas Americanas (AMER3). Segundo a Gupy, uma plataforma de recrutamento e seleção, faltam pessoas qualificadas para as mais diversas áreas dentro de fintechs, desde TI, até inovação, produto e comercial.
Para além de habilidades e experiência, se você quiser conquistar um cargo nessas empresas é fundamental entender as regras do jogo nas fintechs.
E olhando para a alta demanda do mercado por profissionais especialistas em fintechs, mas pouco material para especialização, o professor e especialista da área de Sales do BTG Pactual, Daniel Cunha, produziu uma masterclass gratuita com o objetivo de formar o próximo time de profissionais de alto nível para o mercado financeiro.
Nessa masterclass online e gratuita você entenderá:
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