Carreira

Estas são as áreas com o melhor e o pior bem-estar entre os profissionais

Quais setores têm os profissionais mais estressados? E quem tem o melhor bem estar? Confira o ranking do IBC Zenklub

Estresse: pesquisa alerta para alto nível de burnout nas organizações (FG Trade/Getty Images)

Estresse: pesquisa alerta para alto nível de burnout nas organizações (FG Trade/Getty Images)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 9 de dezembro de 2021 às 16h38.

Última atualização em 10 de dezembro de 2021 às 10h52.

Qual é a melhor área para trabalhar e ter boa qualidade de vida? A resposta dessa pergunta pode depender de diversos fatores e a startup Zenklub criou uma pesquisa para ajudar a resolver a questão.  

O Índice de Bem-estar Corporativo do Zenklub em 2021, publicado com exclusividade pela EXAME, mostrou que a felicidade dos funcionários deixa a desejar: o primeiro IBC teve uma nota de 49,25. 

Dentro de uma escala de zero a 100, as empresas brasileiras ficaram abaixo o índice ideal de 78. O levantamento teve mais de 1.600 respostas de funcionários de 335 empresas. 

A pesquisa utilizou um teste com 32 perguntas e é baseado em cinco aspectos: burnout, adição ao trabalho, volume de demanda e controle, relacionamento com colegas e líderes e ambiente. 

Os primeiros três fatores pesam negativamente na nota. Ou seja, quanto maior é a uma nota de burnout, menor é o bem-estar dentro da empresa. Com nota geral de 58,75, a pesquisa mostra que os profissionais estão apresentando sintomas comuns de esgotamento, o que deve servir de alerta para as empresas.

Outros fatores ajudaram a elevar a nota. Do lado do relacionamento com colegas, a nota de 74,68 ajudou a alavancar o IBC. O objeto é acompanhar a evolução do índice periodicamente e fazer um termômetro do bem-estar no mercado brasileiro.  

Com a pandemia, a saúde mental tornou-se uma forte preocupação corporativa. Números da Organização Mundial da Saúde mostram que a ansiedade e a depressão retiram da economia mundial cerca de 1 trilhão de dólares por ano. 

O estudo, nomeado de Scaling-up treatment of depression and anxiety: a global return on investment analysis, também calcula que a cada um um dólar investido no tratamento dessas condições mentais, quatro dólares são obtidos como retorno.

Juntas, depressão e a ansiedade crônica afetam cerca de 10% da população, de acordo a Organização. 

“Precisamos de uma visão evolutiva. As empresas perceberam que a saúde e segurança psicológica se tornaram obrigatórias, é necessário ter integridade para produzir. A saúde deve deixar se ser um custo para ser um ativo”, diz Rui Brandão, médio e CEO da Zenklub. 

Além da nota geral, a startup fez um ranking dos setores com o melhor e o pior bem-estar:

A empresa colocou uma nota boa para o índice sendo 78. Mesmo os setores com melhor bem-estar ainda ficaram abaixo desse valor:

(Patrícia Lima/Exame)

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