Young modern woman having Video Conference at home (Agência/Getty Images)
Seja em uma grande ou pequena empresa, as mulheres encontram muito mais dificuldades que os homens. Questões como desigualdade salarial, falta de reconhecimento e tripla jornada - expressão usada para definir a sobrecarga de tarefas que recai sobre as mulheres - são problemas que permeiam a rotina de muitas delas. Segundo um levantamento realizado pela consultoria IDados, a diferença salarial entre os gêneros no Brasil chega, em média, a 20,5%, com vantagem para os homens.
Por esse motivo, muitas mulheres estão buscando no próprio negócio um espaço mais inclusivo do que o mercado de trabalho. Afinal, até podem existir alguns desafios, mas nada que se compare aos problemas enfrentados em um emprego formal. Nos últimos dois anos, esse movimento é nítido. De acordo dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, 55,5% das novas empresas criadas nesse período foram abertas por mulheres.
Apesar disso, o empreendedorismo entre os homens segue mais estável e mais expressivo. Além das mulheres representarem apenas 34% de todos os empreendedores do país, houve uma queda significativa com relação a 2019 nas empresas estabelecidas (com mais de 3,5 anos de operação) que são comandadas por mulheres. Ou seja, os números refletem uma situação de “abre e fecha” nesses empreendimentos.
Ainda assim, algumas mulheres conseguiram prosperar e ajudar a fomentar o empreendedorismo feminino no país. Seja com um empreendimento próprio ou através do intraempreendedorismo (quando empreende-se na carreira), essas mulheres alcançaram o sucesso e hoje são líderes que ditam os rumos do mundo dos negócios. Um exemplo disso é a executiva Rachel Maia. Hoje ela é conselheira de organizações como Vale, Banco do Brasil, CVC e usa sua influência em prol de causas como o empoderamento feminino, por exemplo.
E o lado positivo é que ela não está sozinha nisso. Mais de outras 20 líderes de sucesso estão interessadas em compartilhar suas experiências e ajudar a impulsionar a carreira de outras mulheres em um evento online e gratuito realizado pela Exame e a Aladas. Durante o encontro, as palestrantes pretendem abordar as habilidades que as ajudaram a crescer na carreira, seus cases de sucesso, formas de criar uma rede de apoio e, principalmente, como gerir um negócio próprio ou a carreira enquanto mulher.
Em 2014, a ONU criou o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino para incentivar, reconhecer e valorizar a iniciativa e protagonismo das mulheres no campo dos negócios. Este ano, para celebrar a data, a Exame e Aladas organizaram mais uma vez o Agora é que são elas, encontro que já está na sua segunda edição e reúne as principais lideranças femininas do momento para compartilhar suas trajetórias e aprendizados. Nesta edição, o evento acontece no dia 17 de novembro, às 9h, e de forma 100% online e gratuita. Para se inscrever, basta clicar aqui ou acessar a página oficial com todas as informações.
Confira a programação: