Funcionário anda de bicicleta pelo túnel do CERN, em Meyrin, Suíça, em 19 de julho de 2013 (Fabrice Coffrini/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 19h00.
Última atualização em 19 de janeiro de 2017 às 19h00.
Definitivamente, um estágio no CERN não é uma experiência qualquer: trabalhando no maior centro de experimentação científica do mundo, o estudante tem o benefício do contato direto com pesquisadores renomados, além do acesso a diversas facilidades únicas, por estar no coração da Europa.
Pena que só para europeus, certo?
Não! A melhor parte é que este é um sonho possível: brasileiros podem se candidatar até o dia 27 de janeiro a uma vaga no maior acelerador de partículas do mundo. Durante as 8 semanas do programa, além de serem alocados em projetos práticos, os estudantes selecionados também terão a possibilidade de assistir palestras e participar de discussões e workshops com profissionais líderes em suas áreas.
Entre os benefícios, estão 90 francos suíços por dia, auxílio para viagem, seguro saúde e 6 semanas de estudos complementares (simultâneas ao estágio). O CERN também auxiliará estudantes a encontrar acomodação em um local próximo ao laboratório.
Podem se candidatar estudantes de graduação ou mestrado em física, computação ou engenharia, e que mantenham o vínculo acadêmico por toda a duração do programa (estudantes que se formam em julho de 2017 também são elegíveis). Também é necessário possuir proficiência em inglês.
A candidatura é feita online através do site da instituição. É preciso enviar currículo, histórico acadêmico e duas cartas de recomendação. O resultado será comunicado no final de abril, para início em julho. Confira aqui o processo de candidatura e inscreva-se!
Brasileira fala sobre a sua experiência de estágio no CERN
A estudante de Yale e bolsista da Fundação Estudar Bárbara Cruvinel passou um verão em Genebra fazendo estágio no CERN. No vídeo abaixo, ela fala um pouco sobre o que mais gostou do período: “É legal também ficar cercado de gente que gosta e conversa sobre as mesmas coisas (a.k.a. física)”, comenta ela.
* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar