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Ligado na informação: Eduardo Barella, da Progen

Aos 31 anos, CEO da Progen abdicou do carro para aproveitar o percurso até o trabalho para ler jornal e acessar e-mails, mas ainda não aderiu às redes sociais

Eduardo Barella, CEO da Progen (Divulgação)

Eduardo Barella, CEO da Progen (Divulgação)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 15h16.

São Paulo – Nos últimos 17 dias, Eduardo Barella, que é CEO da Progen, dormiu três na própria casa. Motivo? Acompanhar o ritmo de expansão da empresa que lidera desde 2009. De uma viagem a outra, o executivo de 31 anos não desgruda do iPhone 4G. Mas ainda prefere um bom telefone a publicar uma mensagem na timeline de algum amigo no Facebook.

Exame.com: Como você se informa ao acordar?
Eduardo Barella:
Viajo a maior parte da semana. Então, de qualquer lugar onde eu esteja, uso o iPhone. Aliás, já desperto com o iPhone. Posso estar no Rio de Janeiro, na Malásia ou em São Paulo, e a rotina é checar meus e-mails e os principais sites da notícias.

EXAME.com: Hora do café da manhã é hora de Twitter, dos noticiários da TV ou de alguma rádio?
Barella:
Quando estou em viagem, no café da manhã, geralmente, faço alguma reunião. Quando estou em casa, me policio para fazer exercícios físicos. Então, o café da manhã é mais rápido. Dá tempo de folhear o jornal.

EXAME.com: No trânsito, você ouve música ou ouve algum noticiário?
Barella:
Uma das melhores coisas que já fiz foi vender meu carro. Concluí que não valia a pena. Hoje, só me locomovo de taxi. É ótimo. Sempre aproveito para ler jornais, acessar meu e-mail e checar o clipping de notícias preparado por nossa assessoria de imprensa.

EXAME.com: No trabalho, sites, jornais, canais de notícia na TV e redes sociais são ferramentas essenciais?
Barella
: Entre checar um e-mail e outro, acesso os principais sites de notícias. Às vezes, até quando estou ao telefone, abro um site e passo a barra de rolagem para ver se há alguma coisa interessante. Agora, as redes sociais nunca entraram na minha vida. Na PROGEN, o acesso à informação é um diferencial. Então, geralmente, nosso acesso à informação é anterior ao que sai no jornal ou nas redes sociais. E eu gosto da relação pessoal mesmo. Se quero manter contato, pego o telefone e ligo.

EXAME.com: Na hora de relaxar, você pega uma revista ou vai direto para o Facebook?
Barella:
Hora de relaxar é hora de curtir minha esposa.

EXAME.com: Depois do expediente, ainda é hora de se informar? Como?
Barella:
Com o iPhone, a gente fica 24 horas ligado. O mundo é muito dinâmico, tem notícia 24 horas por dia. O que traz algumas discussões. Temos até umas regrinhas em casa, agora. No meio das refeições, tenho que deixar o celular.

EXAME.com: Para se divertir, o que vem na frente: futebol, seriado americano, novela ou cinema na TV?
Barella:
Futebol. Acompanho desde a terceira divisão do campeonato inglês até todas as notícias sobre o Corinthians. Como minha esposa não é muito fã de futebol, assistimos muito seriado americano. Preferimos os mais bobos. A gente escolhe um e afunda. Agora, estamos na moda do "Modern Family". Como estamos na mesma velocidade da exibição nos Estados Unidos, temos que esperar para baixar na Apple TV.

EXAME.com: Quantas horas por dia você fica com a TV, o notebook ou o tablet depois do trabalho?
Barella:
TV é muito pouco. Notebook é mais durante o expediente. Tenho uma jornada de trabalho de 13 e 14 horas. Uso o iPad mais em casa. Agora, iPhone é 24 horas.

EXAME.com: Antes de dormir, é hora de um bom livro ou de mais internet?
Barella:
Nem livro, nem internet. Eu encosto e caio duro. Quando viajo, ligo a televisão para ver algum programa de esporte e acabo dormindo com a TV ligada.

EXAME.com: Se você tivesse de escolher uma única mídia, qual seria?
Barella:
Internet. Permite que você tenha acesso ao que você quiser no horário de sua preferência. Além de ter um dinamismo que tem toda relação com o mundo atual.

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