Brené Brown: Mais do que um cargo ou crachá, a verdadeira liderança se constrói com coragem, vulnerabilidade e presença real (Brené Brow/Reprodução)
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Publicado em 25 de abril de 2025 às 15h01.
Para Brené Brown, professora e pesquisadora norte-americana, liderar é ter coragem. "Liderar não é sobre títulos, status ou poder. É sobre a vontade de aparecer e ser corajoso", afirma ela no best-seller Dare to Lead, publicado em 2018.
A frase tem sido repetida em salas de reunião, workshops de liderança e fóruns corporativos. Mas o que exatamente ela quer dizer — e por que incomoda tanto?
Em um mundo onde ainda se confunde autoridade com liderança, a frase funciona como um espelho incômodo. Afinal, quem nunca conheceu um chefe que adorava o crachá, mas se escondia nas crises? Que impunha respeito pelo título, mas nunca inspirou confiança? Que exigia resultados, mas nunca oferecia segurança psicológica para inovar?
Brené Brown defende um modelo de liderança menos baseado no "comando e controle" e mais centrado em coragem, empatia e vulnerabilidade. Para ela, o verdadeiro líder não é aquele que sabe tudo — é aquele que tem coragem de aprender ao lado do time, admite erros, ouve, aparece nas conversas difíceis e não se esconde quando o jogo aperta.
Mas, afinal, como aplicar esse tipo de liderança na prática? A seguir, quatro reflexões para quem quer ir além do cargo e se tornar o tipo de líder que as pessoas realmente querem seguir.
1. Troque o controle pela confiança
Muitos líderes ainda acreditam que precisam controlar tudo para manter a autoridade. Mas liderar com base no medo gera apenas obediência — nunca comprometimento.
Confiança se constrói na prática, não no discurso. Delegar com clareza, dar autonomia real e estar presente para apoiar (sem microgerenciar) são atitudes que mostram ao time: "eu confio em vocês". E a confiança, diferente do controle, multiplica o potencial das pessoas.
2. Tenha conversas difíceis — com coragem e empatia
"Fingir que está tudo bem quando não está" é uma das formas mais comuns de covardia corporativa. A liderança corajosa, segundo Brené Brown, exige que você apareça para conversas desconfortáveis: feedbacks duros, decisões impopulares, situações mal resolvidas.
Mas coragem não significa dureza. Significa dizer o necessário com respeito, escuta ativa e disposição para aprender com o outro.
3. Vulnerabilidade não é fraqueza. É liderança em ação.
Admitir que você não sabe tudo, que errou, que está com medo. Isso não diminui sua liderança — aumenta sua humanidade. Líderes que demonstram vulnerabilidade criam ambientes onde as pessoas também se sentem seguras para serem autênticas.
Ao contrário do mito corporativo, pessoas não seguem quem parece invencível — seguem quem é real. Isso não significa perder a autoridade, e sim ampliá-la com conexão.
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