(Tetra Images/Getty Images)
Luísa Granato
Publicado em 9 de junho de 2020 às 16h51.
Última atualização em 9 de junho de 2020 às 18h41.
Três letras são muito úteis em nosso alfabeto oficial: k, w, y. Vejamos a base de nossa ortografia:
As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropônimos (nome próprio de pessoa) originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topônimos (nome próprio de lugar) originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilômetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.
Apesar disso, não se pode pensar em k no lugar de QUE, em palavra como DISQUE. É sempre muito comum placa com “disk-pizza”, “disk-serviço”. Discar, disque: nada de k. Cuidado para não errar.
Igualmente comum é a grafia caratê com uso de k. Nunca! Em nossa língua portuguesa, o esporte caratê deve ser grafado apenas com c.
O uso de k, w, y está condicionado aos casos acima, na base ortográfica, e o uso perante a língua-padrão não é aleatório.
1. DÚVIDA COMUM – COMO SE PRONUNCIA "SUBSÍDIO"
Subsídio, subsidiar, subsequência — na pronúncia — só podem ter o som de s, de acordo com o padrão. Lembremo-nos sempre de “subsídio” e “subsolo” — tudo com som de s.
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DIOGO ARRAIS
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Professor de língua portuguesa
Fundador do Arrais Cursos