Carreira

Irmãos baianos faturam R$ 500 mi e criam 1ª universidade do mundo para criadores de conteúdo

Fabio e Bruno Duarte, junto com a Ânima Educação, lançam a Community Creators Academy: a primeira universidade exclusiva para aceleração da economia de conteúdo

Fabio, a esquerda, e Bruno Duarte, a direita. (Imagem: Divulgação/Community)

Fabio, a esquerda, e Bruno Duarte, a direita. (Imagem: Divulgação/Community)

Publicado em 31 de julho de 2025 às 15h53.

Última atualização em 31 de julho de 2025 às 16h12.

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A Community Creators Academy inicia nessa sexta-feira, dia 1°, sua operação em seu primeiro campus com mais de 14 mil metros quadrados e mais de 200 cenários e estúdios. A iniciativa é dos irmãos Fabio e Bruno Duarte em parceria com a Ânima Educação

A instituição une formação prática, parcerias com grandes marcas e metodologias exclusivas para formar criadores de conteúdo, executivos e profissionais liberais, que querem produzir, monetizar e liderar comunidades.

Idealizada por quem já revolucionou a forma de fazer marketing no Brasil, a Community quer ir além do “influencer” e formar líderes da próxima geração digital.

Desde o início de seus projetos, os irmãos Duarte já ultrapassaram a marca de mais de meio bilhão de reais em faturamento por ano, consolidando-se como uma das principais potências da nova geração de empresas brasileiras focadas em cultura, conteúdo e comunidade. 

De produtores a pioneiros da creator economy

Os irmãos Fabio e Bruno Duarte começaram no entretenimento e se consolidaram no marketing de conteúdo. A história dos irmãos ganhou notoriedade com a criação da FitDance e Agência California

O projeto pioneiro de aulas de dança, uma das maiores plataformas globais, recentemente vendida para o Grupo SBF, viralizou no YouTube e nas academias de todo o país, se transformando em uma marca licenciada em dezenas de países, com mais de 50 bilhões de visualizações orgânicas.

Eles também fundaram a Agência California, com clientes como Google, YouTube, Ambev, Disney, Sony Music e Smart Fit. A agência de publicidade digital se tornou referência no uso estratégico de conteúdo e cultura para conectar marcas e comunidades.

O contato com criadores de conteúdo — os chamados influencers ou creators — e com as redes sociais é uma marca registrada do trabalho dos irmãos desde cedo. “A gente percebeu que o conteúdo ia mudar a maneira de se fazer marketing. Desde o início, enxergamos algo que o mercado ainda não via”, diz Fabio Duarte.

O que é creators economy?

A creator economy, ou “economia dos criadores de conteúdo”, é um modelo de negócios com base na produção e distribuição de conteúdo por indivíduos — como influenciadores, produtores, artistas, especialistas e profissionais liberais — que usam redes sociais, plataformas digitais e comunidades online para gerar audiência, engajamento e receita. 

Nela, o conteúdo deixa de ser apenas uma ferramenta de marketing e se torna o próprio produto ou serviço, capaz de sustentar carreiras, construir marcas e movimentar bilhões em investimentos.

FitDance, YouTube Space e o poder das comunidades

Enquanto criavam seus próprios produtos, também atuavam junto a big techs e grandes gravadoras. Lideraram projetos do YouTube Space no Brasil, desenvolveram ações como o YouTube Music Night e gerenciaram canais com bilhões de acessos. 

“O YouTube Space não era só um estúdio. Era um hub de oportunidades”, relembra Bruno Duarte. 

Ao mesmo tempo, a FitDance se tornou uma referência de ecossistema de conteúdo com marketing de influência, e-commerce, afiliados, comunidade e live shopping — muito antes da era TikTok.

A experiência com criadores, marcas e audiência revelou um padrão: muitos creators se profissionalizavam tarde. Começavam por paixão, mas não tinham direção de negócio. A Community nasceu para mudar isso.

A universidade dos criadores

Segundo os irmãos, a Community não é uma escola de influenciadores — é um content campus. Ou seja, é um espaço que une educação, produção e negócios em um só lugar. Com estrutura física de 14 mil m², o projeto mira alto: revolucionar a formação de quem vive (ou quer viver) de conteúdo.

Fabio conta uma experiência em comum que percebeu no contato com esses profissionais ao longo dos anos: “A gente ouvia: ‘parei a universidade para focar na carreira de creator’. Pensamos: por que não criar um lugar onde estudo e sucesso caminham juntos?”. 

A Community oferece aulas presenciais com CEOs, diretores de marca, executivos de plataformas, produtores e grandes criadores. A proposta é ensinar como construir autoridade, comunidade e receita.

O que se aprende na Community?

Os cursos têm três trilhas principais, voltadas para:

  1. Creators: para quem já cria e quer transformar influência em negócio. 
  2. Profissionais liberais: como médicos e arquitetos que usam conteúdo como ferramenta de crescimento. 
  3. Empreendedores e executivos: que querem aplicar estratégias da economia de conteúdo em seus negócios. 

A grade inclui técnicas de criação de marca, storytelling e copyright; estratégias de conteúdo e algoritmos; direito autoral e ética digital; empreendedorismo e educação financeira; inteligência artificial aplicada à criação e desenvolvimento de projetos reais com marcas patrocinadoras. 

“O aluno aprende sobre algoritmo com quem criou o algoritmo. Aprende direito autoral com a Universal Music. É vivência prática desde o início”, afirma Fabio.

Mais que educação: aceleração de negócios

Além de ensino, a Community atua como um hub de aceleração e relacionamento. Já foram firmadas parcerias com empresas e plataformas que oferecem casos reais aos alunos. O aluno que se destaca, sai empregado — ou dono de um novo negócio.

“O que queremos é tirar o creator do modo influencer e colocá-lo no modo business, resume Fabio.

A profissão do futuro

Para os irmãos, o conteúdo se tornou a nova linguagem universal — e dominar essa linguagem é essencial para qualquer carreira. Eles esperam que a parceria com o grupo Ânima Educação ajude a escalar o projeto para mais cidades no Brasil e até para fora do país. 

Eles veem a criação de conteúdo como uma habilidade essencial para a sobrevivência de qualquer profissional no mercado, não apenas para quem atua diretamente com essa economia. “Hoje creator é a profissão mais desejada do mundo — e não existia um campus voltado para isso. Agora existe”, conclui Bruno.

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