Bitcoin: saques emergenciais do FGTS também precisarão ser informados (Karen Bleier/AFP)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2021 às 10h00.
Diogo Arrais, professor de português (@diogoarrais)
No dia a dia profissional, o uso inconsciente das preposições faz com que o texto fique deselegante, enjoativo e, por vezes, sem o sentido pretendido.
Em vez de "(...) falava de política de manutenção do dinheiro.", é bem mais produtiva a sentença:
"Silva falava sobre política de manutenção pecuniária."
Ratifico: um ligante bem-educado dará precisão à mensagem. Estudemos algumas relações:
Para relembrar, são dezessete as preposições essenciais em nossa Língua Portuguesa: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.
A acepção mais comum do verbo investir é com o sentido de "empregar dinheiro" ou "fazer investimentos". São vistas a transitividade direta (sem o auxílio da preposição) e a transitividade indireta:
"A empresa investiu ali gigantescos capitais."
"Joana investe EM tecnologia, NA compra de ações e EM criptomoeda."
Investir também tem o sentido de "atacar, acometer, atirar-se com ímpeto". Nesse caso, há o auxílio da preposição “contra”:
"O touro investiu contra o rapaz."
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DIOGO ARRAIS
http://www.ARRAISCURSOS.com.br
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Professor de Língua Portuguesa
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