Metaverso: idependentemente da idade, tecnologia abre oportunidades para profissionais de todas as áreas (Westend61/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2022 às 16h09.
Última atualização em 13 de dezembro de 2022 às 17h41.
“O metaverso não é só uma nova tecnologia, é uma nova mentalidade”. A afirmação é da diretora de tecnologia (CTO, na sigla em inglês) da EXAME. Com 15 anos de experiência na área, Izabela Anholett é também professora do Master em Digital Manager e Metaverso (saiba mais clicando aqui ou no final do texto) e afirma que o novo sistema vai mudar o mundo como o conhecemos hoje.
Palavra do momento, o metaverso tem tomado as rodas de discussões e gerado cada vez mais curiosidade nas pessoas desde que o Facebook anunciou sua mudança de marca e passou a se chamar Meta, em 2021. Em definição, é um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social. É um ambiente virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares.
Nada mais é do que um mundo alternativo baseado na realidade virtual, realidade estendida e realidade aumentada, em que os usuários podem acessar através de vários dispositivos e plataformas diferentes. Mas além das dúvidas sobre o que é essa nova tecnologia, surgem também questões sobre como a economia, os negócios e o mercado de trabalho vão mudar com a evolução do metaverso. O que, de fato, vai acontecer e quem será afetado por essas mudanças?
Em nível de comparação, podemos usar a internet como exemplo. Quando a world wide web (www) se popularizou, na década de 1990, ninguém esperava que anos depois o mundo funcionaria boa parte online. Empresas e serviços como Uber, iFood e Airbnb eram impensáveis. Acontece que toda essa mudança não teve dia nem hora marcados. “Nós não vimos o Uber surgindo, ou o Airbnb. Quando você viu já estava usando esses novos serviços”, explica Anholett.
Ou seja, também não é possível especificar quais serão as mudanças de consumo, costumes e comportamento que o metaverso pode trazer. O que se sabe é que é um universo novo, e, como toda novidade, há muito espaço e potencial para desenvolvimento.
Apesar de ser um sistema de tecnologia e precisar essencialmente de programadores, desenvolvedores e outros profissionais da área de tecnologia, o metaverso precisa de muitos outros profissionais de diversas áreas. Engana-se quem pensa que apenas especialistas em exatas têm espaço no novo ambiente tecnológico. Pelo contrário.
Segundo a professora do Master em Digital Manager e Metaverso, Izabela Anholett, “o metaverso não é somente para quem é de tecnologia e já temos aplicações em áreas como psicologia e medicina. Já tivemos shows de grandes nomes, como Ariana Grande, somente em metaverso. Peças de arte já são vendidas no metaverso com grande força, com aplicação de NFTs”.
Todas essas profissões e áreas serão demandadas no metaverso, desde agora, em que a tecnologia está em seu processo inicial de desenvolvimento, até quando o ambiente for ainda mais complexo. Em um exemplo prático, a professora do Master em Digital Manager e Metaverso explica como um arquiteto pode atuar no sistema.
“Esse é um dos ramos que eu mais gosto de visualizar o impacto do metaverso e de tecnologias de realidade aumentada e realidade digital. O arquiteto poderá substituir o PowerPoint por uma visita imersiva ao imóvel já decorado para seu cliente visualizar e vivenciar seu projeto. Ou então, você pode se especializar em criar ambientes imersivos e projetos personalizados para empresas dentro do metaverso. Imagina alguém que contratou um projeto de arquitetura poder entrar na sua casa e ver, de forma imersiva, como ela ficará quando pronta. Isso é o metaverso”, afirma.
Outra grande confusão feita por quem não entende as possibilidades do metaverso é achar que a tecnologia é destinada apenas aos mais novos e à geração Z (nascidos a partir dos anos 2000). É fato que as novas gerações têm mais facilidade em entender a quebra da barreira entre o mundo virtual e o real, mas, na prática, essa geração ainda não entrou no mercado de trabalho nem muito efetivamente no mercado de consumo. Ou seja, em seu momento embrionário e carregando todo o seu potencial, o desenvolvimento do metaverso está, na verdade, nas mãos dos millennials.
São os atuais professores, arquitetos, médicos, advogados, designers, programadores, pesquisadores, produtores de conteúdo que precisam transformar o metaverso no novo mundo virtual que vai alterar as coisas como elas são hoje. Tudo isso, para o consumo, principalmente, dos mais jovens. E é exatamente esse um dos pontos-chave para o potencial de sucesso do metaverso.
"Quem tem menos de 25 anos hoje não se importa mais com o que é real ou virtual. Para eles, não existe essa diferença, tudo é uma experiência. A antiga geração se importa e, por isso, tem dificuldade em entender a proposta da nova tecnologia, mas as crianças e adolescentes não se importam mais com isso. É outra mentalidade que daqui a pouco está chegando no mercado de trabalho e no de consumo", esclarece.
Além disso, outro fator a favor do futuro da nova tecnologia é a estrutura do aparato tecnológico e econômico por trás do metaverso. “Agora o metaverso tem tudo para dar certo. Quando o termo surgiu, lá atrás, não tinha toda a estrutura de agora como blockchain e criptomoedas, que fazem com que o metaverso se sustente como uma economia”, explica a professora do MBA em Metaverso.
Se o metaverso é para todas as profissões, como, então, começar a trabalhar nele? O primeiro passo é buscar uma especialização na área. Apenas isso já coloca o profissional muito à frente dos concorrentes. Afinal, por ser uma tecnologia nova, são pouquíssimas as pessoas especializadas, que entendem e conseguem aplicar o metaverso na prática dentro de um negócio (próprio, ou não).
É por isso que as empresas — de olho no enorme potencial de sucesso e de abrangência de novos consumidores oferecido — estão em uma busca desenfreada por profissionais qualificados que saibam ajudar as instituições a lucrarem com o metaverso. Acontece que essa conta não fecha. São milhares de companhias em busca de um profissional pouco existente no mercado.
O resultado são salários altos, que chegam à faixa dos R$ 25 mil. Para aproveitar tamanha demanda, é essencial buscar uma especialização em metaverso. Uma opção é o Master em Digital Manager e Metaverso, que tem a Izabela Anholett como professora da matéria tecnologia da informação para produtos digitais no metaverso.
A CTO explica ainda que aceitou o convite para ser professora do Master em Metaverso porque a matéria tem foco em ensinar as pessoas como escolher a tecnologia ideal para o seu produto. “Eu não acredito em usar a tecnologia apenas pela tecnologia, e sim em fazer a melhor escolha para o seu negócio. Eu ensino as técnicas e os passos que eu uso na hora de escolher para onde ir, como aplicar as principais tecnologias do mercado no dia a dia de acordo com a realidade de cada um”.
Em nível de pós-graduação, o curso conta com um grupo docente de peso (composto por profissionais de mercado). O material também conta com mais de 90 horas de atividades práticas. Saiba mais aqui.
Para que os interessados possam conhecer o conteúdo antes de comprá-lo, as quatro primeiras aulas da formação serão disponibilizadas de maneira 100% gratuita e online a partir do dia 11 de julho. Todos que participarem terão direito a um certificado de participação — independentemente de decidirem, ou não, fazer o curso completo. Para participar, basta realizar sua inscrição clicando aqui ou no botão abaixo.
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