Carreira

IA virou treinador de maratona? Veja o que um chatbot pode (ou não) ensinar sobre resistência humana

A repórter Isabelle Bousquette, do Wall Street Journal, usou o ChatGPT como treinador para o Maratona de Nova York. A experiência revela como a inteligência artificial está redefinindo o papel dos profissionais, mas também os limites do que a tecnologia pode substituir

Isabelle Bousquette completou a Maratona de Nova York com 4h11 — meia hora além da previsão feita pelo ChatGPT (Einar Hansen/ StockXchng/Reprodução)

Isabelle Bousquette completou a Maratona de Nova York com 4h11 — meia hora além da previsão feita pelo ChatGPT (Einar Hansen/ StockXchng/Reprodução)

Publicado em 13 de julho de 2025 às 12h00.

Última atualização em 13 de novembro de 2025 às 14h15.

Treinar para uma maratona com a ajuda de uma inteligência artificial parecia uma boa ideia. Quatro meses antes da Maratona de Nova York, a repórter Isabelle Bousquette decidiu transformar o ChatGPT em seu técnico pessoal.  As informações foram retiradas do Wall Street Journal.

O chatbot desenhou sua rotina de treinos, definiu metas e até planejou o cardápio do grande dia: bagel e banana no café da manhã.

Durante meses, a repórter seguiu à risca as recomendações do chatbot: shorts em vez de leggings, géis energéticos em intervalos exatos, controle de ritmo detalhado.

O sistema prometia que ela terminaria em torno de 3 horas e 40 minutos, meia hora a menos do resultado real.

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Mesmo assim, o ChatGPT manteve o tom otimista. Após a corrida, elogiou o desempenho de Isabelle como “fantástico” e “inteligente”, ignorando o fato de que havia superestimado sua performance.

A experiência revelou um dilema que vai além do esporte.

Assim como ocorre em empresas que adotam IA para planejar metas e prever resultados, há limites para o que os algoritmos conseguem mensurar.

Se a IA é capaz de planejar, otimizar e prever resultados, cabe ao ser humano interpretar, sentir e ajustar o rumo quando as condições mudam.

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A maratona de Nova York, com suas ruas cheias de incentivos e imprevistos, se torna uma metáfora para o mercado de trabalho contemporâneo: o “coach digital” pode oferecer diretrizes, mas o percurso, com dores, escolhas e superações, continua sendo humano.

O caso de Isabelle simboliza essa coexistência: a IA como suporte técnico, o ser humano como executor sensível, capaz de interpretar e ajustar o percurso.

Mais do que substituir, a inteligência artificial redefine o papel dos profissionais. Cabe a cada um transformar essas ferramentas em aliadas, aprendendo com elas sem perder o controle da própria jornada.

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