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Hotelaria em alta

O setor cresce no país, estimulado pela Copa e pela Olimpíada, e gera oportunidades

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 14h48.

São Paulo - Os dois grandes eventos esportivos que o Brasil irá sediar — Copa do Mundo, em 2014, e Olimpíada, em 2016 — deram novo fôlego ao setor hoteleiro. Só a Copa deve trazer cerca de 500.000 turistas ao Brasil no ano em que será realizada. Os investimentos em hospedagem devem chegar a 6,5 bilhões de reais até 2011. Serão 266 empreendimentos e 32 200 empregos diretos ligados ao setor.

A expansão vem em boa hora, pois a oferta de quartos é insuficiente em várias cidades do Nordeste. São Paulo e Rio já trabalham no limite de ocupação. A rede francesa Accor, líder no segmento no país, com 142 hotéis, vai abrir 14 novos empreendimentos em 2010 e gerar 777 empregos diretos.

"Vamos contratar gerentes para apoiar o plano de expansão da rede", diz Fernando Viriato, diretor de RH da Accor. A administradora Juliana Constantino, de 27 anos, está assumindo o cargo de gerente-geral da nova unidade em São José dos Campos, em São Paulo. “Quando comecei, eram 30 hotéis. Com o crescimento, vejo chances de carreira", diz Juliana.

A rede Blue Tree, que encolheu 29% nos últimos quatro anos, também prepara novos empreendimentos. A rede inaugura oito novos hotéis, em 2010, chegando a 38 hotéis no país. 

Para se dar bem nessa carreira é preciso ter fluência em idiomas e disposição para trocar de cidade. "É necessário ter flexibilidade e lidar com imprevistos", diz Flavia Marinho, coordenadora de Hotelaria do Senac, em São Paulo.

"É importante saber servir uma mesa antes de pensar em dirigir um hotel", diz Daiana Lagger, diretora da escola Hotel Institute Montreaux, na Suíça. Profissionais que começam em cargo de supervisão ou coordenação de equipes ganham, em média, cerca de 3.000 reais. Cargos de direção pagam em média 17.000 reais, sem contar o bônus. 

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