Corey Retell, reservista do exército (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 26 de setembro de 2025 às 15h07.
Última atualização em 29 de setembro de 2025 às 16h12.
O americano Corey Retell, de 29 anos, aprendeu a lidar com a renda variável, um desafio comum a milhões de profissionais. Ele atua em uma organização econômica sem fins lucrativos em Washington, D.C., com salário de US$ 75 mil anuais, mas também é reservista da Divisão de Assuntos Civis do Exército, o que eleva sua renda total para cerca de US$ 82 mil por ano.
Apesar da instabilidade nos pagamentos militares, ele mantém uma estratégia firme de tratar essa renda extra como bônus e direcionar parte de seus ganhos para investimentos.
Ao longo de 2025, Retell conseguiu aplicar 21% de sua renda bruta em contas de aposentadoria e corretagem, adotando um planejamento rigoroso.
“Consegui economizar mais do que jamais economizei em toda a minha vida”, afirmou. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
A experiência de Retell não é isolada. De acordo com o Federal Reserve Board, 29% dos adultos nos EUA tiveram variação em seus rendimentos mensais no último ano.
Especialistas em finanças pessoais ressaltam que a chave para lidar com esse cenário é adotar práticas semelhantes às usadas por empresas sazonais, ou seja, planejar a partir da pior expectativa de receita, reduzir a dependência de ganhos incertos e criar amortecedores financeiros.
“Identifique o valor absolutamente baixo dos seus custos fixos e use isso para ancorar suas finanças”, explica Thomas Racca, gestor da Navy Federal Credit Union.
Ao adotar o princípio de considerar apenas seu salário fixo como renda “real”, Retell conseguiu blindar seu orçamento contra atrasos salariais e inconsistências do pagamento militar. O dinheiro que entra como bônus é direcionado a investimentos e metas de longo prazo.
Esse modelo é uma aplicação direta de conceitos de finanças corporativas, onde previsibilidade de caixa, mitigação de riscos e uso estratégico do capital excedente. Empresas bem administradas fazem o mesmo ao separar reservas para tempos de crise, controlar custos e reinvestir ganhos para crescimento futuro.
A disciplina de Corey Retell mostra como a lógica corporativa pode ser aplicada à vida pessoal ao enxergar a própria renda como fluxo de caixa, tratar gastos como despesas operacionais e os investimentos como reinvestimento de lucros.
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