Carreira

Heineken adota home office definitivo para todos os funcionários corporativos

Trabalhadores administrativos das fábricas também terão a opção de fazer o home office, mas com limite de até duas vezes por semana

Heineken: decisão foi tomada após pesquisas terem confirmado a boa aceitação do home office pelos times (Eric Gaillard/Reuters Business)

Heineken: decisão foi tomada após pesquisas terem confirmado a boa aceitação do home office pelos times (Eric Gaillard/Reuters Business)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 16h18.

Última atualização em 29 de janeiro de 2021 às 13h07.

Como reflexo do trabalho remoto imposto pela pandemia, diversas empresas perceberam que, mesmo com a volta à normalidade, o home office deve ser a nova forma de trabalhar. Entre elas está a Heineken.

A decisão foi tomada após pesquisas terem confirmado a boa aceitação do home office pelos times, que estão em trabalho remoto desde março de 2020, quando a pandemia foi decretada.

Cerca de 1.300 pessoas que atuam nas áreas corporativas dos escritórios localizados nas cidades de São Paulo e Itu, no interior do estado, já estão em teletrabalho.

De acordo com a empresa, o movimento exigiu mudanças na política de benefícios e no contrato de trabalho. Apesar de ser definitivo, a empresa não irá se desfazer dos escritórios. Eles se tornarão "hubs" de acomodação, encontros e conexão, para garantir algum contato entre os funcionários.

Um monitoramento feito em 2020 a partir de comentários nas redes sociais mostra que a aprovação do home office pelo brasileiro oscilou durante a pandemia, o que expõe os desafios para as empresas que adotam o teletrabalho definitivo.

“Depois de nove meses trabalhando de forma remota, entendemos que este modelo oferece aos nossos colaboradores uma série de benefícios, como a autonomia e flexibilidade para ser protagonistas de suas carreiras, qualidade de vida, bem-estar e proximidade com a família. Para a empresa, a mudança acelera a transformação de nossa cultura rumo a um mindset cada vez mais digital — em linha com nossa ambição de ser a cervejaria mais conectada do mundo — reduz custos e ainda contribui para mais inclusão e diversidade”, comenta Raquel Zagui, vice-presidente de recursos humanos do Grupo Heineken.

Já para as áreas administrativas das 15 unidades produtivas, os colaboradores continuarão no modelo home office até o fim da pandemia e, passado este período, a prática se manterá como uma opção, com limitação de trabalho remoto a até duas vezes por semana fora das dependências.

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