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‘Hacker ético’ está na mira das empresas

São Paulo – A vulnerabilidade dos serviços online das empresas está na mesa. Nos últimos meses, de sites do governo a páginas de grandes empresas de tecnologia foram atacadas por crackers. Só em 2010, os prejuízos para companhias de oito países com crimes do tipo foram de 4,6 bilhões de dólares. Nesse cenário avassalador surge […]

homem digitando em notebook (Getty Images)

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Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 27 de junho de 2011 às 14h12.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h51.

São Paulo – A vulnerabilidade dos serviços online das empresas está na mesa. Nos últimos meses, de sites do governo a páginas de grandes empresas de tecnologia foram atacadas por crackers. Só em 2010, os prejuízos para companhias de oito países com crimes do tipo foram de 4,6 bilhões de dólares.

Nesse cenário avassalador surge a figura do hacker ético (ou “white hat” em inglês). Com profundos conhecimentos nos macetes das invasões, esses profissionais checam qual a vulnerabilidade dos sistemas das companhias.

“É uma auditoria específica. Ele simula diversos ataques conhecidos para avaliar como o sistema se comporta. A partir disso é possível diagnosticar a segurança da tecnologia", afirma Rafael Soares Ferreira, sócio-diretor técnico da consultoria Clavis.

Para atuar na área, é preciso cursar uma graduação voltada para tecnologia e completar a formação com cursos voltados para o trabalho de hacker ético. A Clavis, por exemplo, oferece um curso para Certified Ethical Hacker. Com 46 horas de duração, o programa tem custo de 3,5 mil reais.

Essas certificações, no entanto, não são obrigatórias para a atuação. Em média, um profissional com mais tempo de experiência no mercado pode ter salário de cerca de 5 mil reais.

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