Ensino Einstein: instituições de ensino estão aprimorando os cursos universitários para formar profissionais de acordo com as demandas atuais e futuras (Ensino Einstein/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 7 de agosto de 2023 às 09h00.
Aceleração na pesquisa científica, práticas inovadoras, adoção de novas tecnologias e a assistência centrada no paciente, entre outras mudanças, têm ampliado o potencial para aprimorar o sistema de saúde.
No entanto, para que todos esses avanços se convertam em qualidade no atendimento aos pacientes, é fundamental a presença de profissionais com competências renovadas e visão atualizada, capazes de conduzir essa evolução.
Alexandre Holthausen, diretor-superintendente de Ensino do Einstein, destaca a importância da capacidade de trabalhar em grupos multiprofissionais que ofereçam conhecimentos complementares para construir soluções mais elaboradas. Autocontrole, disciplina, resiliência e hábito de estudo contínuo também são indispensáveis.
“Hoje, as equipes devem estar preparadas para acolher e apresentar ao paciente o universo complexo em que ele está inserido, sempre ouvindo com empatia e respeitando a sua individualidade. Também devem estar aptas para tomar as melhores decisões partindo da análise de uma enorme quantidade de dados o tempo todo”, explica Holthausen.
Diante desse contexto, algumas instituições de ensino estão aprimorando os cursos universitários para formar profissionais de acordo com as demandas atuais e futuras. Além do conteúdo técnico robusto e atualizado, os currículos agora incluem a atuação interdisciplinar, a cultura digital e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como comunicação, ética, trabalho em equipe, empatia, liderança e análise crítica, bem como empreendedorismo e conhecimentos em gestão.
A mudança acontece principalmente por meio de novos métodos e vivências práticas. O Ensino Einstein, por exemplo, adota o Team-Based Learning (TBL), que promove a aprendizagem colaborativa.
Neste modelo, as salas de aula são configuradas para que tudo seja feito em grupos – de composição alterada a cada semestre – incentivando discussões e o contato com diferentes opiniões.
“Dessa forma, a habilidade para a colaboração é naturalmente desenvolvida e os estudantes aprendem que o trabalho em equipe é essencial para resolver problemas e se comunicar adequadamente com colegas, pacientes e familiares”, ilustra Julio Cesar Monte, diretor acadêmico da instituição.
Estar integrado ao melhor hospital da América Latina, segundo o ranking da Newsweek, também é essencial para formar profissionais preparados para os desafios da saúde.
“O Einstein é um lugar inquieto e propenso a inovar. Investimos tempo e dinheiro em recursos humanos, melhores práticas e tecnologias mais recentes, e essas tendências são rapidamente incorporadas ao currículo”, explica Holthausen.
Além do Hospital Israelita Albert Einstein, o sistema Einstein agrupa outras dezenas de equipamentos de saúde, inclusive unidades públicas administradas pela instituição. “Então, temos um potencial incomparável de introduzir o nosso aluno na prática e prepará-lo para o dia a dia da profissão, seja na realidade pública ou privada”, completa Monte.
Prova de que a fórmula está funcionando é que cerca de 80% dos enfermeiros formados pelo Ensino Einstein são empregados no próprio hospital, o único da América Latina com o selo Magnet, principal indicador mundial de excelência em serviços de enfermagem.
“O ensino dentro de uma instituição de saúde é diferente e serve como parâmetro de qualidade. O ponto comum entre os melhores hospitais do mundo é a existência de graduações associadas a eles”, finaliza Monte.
O Ensino Einstein está lançando a graduação em Nutrição, que se junta aos outros seis cursos disponíveis na instituição: Medicina, Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia, Administração e Engenharia Biomédica. As inscrições para o Vestibular 2024 começam em 7 de agosto, e podem ser feitas pelo site.