(FILES) A Google logo is seen during the "Made by Google" media event in Mountain View, California, on August 13, 2024. A top court on September 10, 2024 delivered a victory for the European Commission by upholding a 2.4-billion-euro fine against Google, one of a string of high-profile EU competition cases targeting the tech giant. The European Court of Justice dismissed an appeal by Google and parent company Alphabet against the fine, levied in 2017 after Brussels found that Google abused its dominant position by favouring its own Google Shopping service in search results. (Photo by Josh Edelson / AFP) ((Photo by Josh Edelson / AFP))
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Publicado em 30 de abril de 2025 às 11h16.
Em um cenário no qual o tempo é um dos ativos mais valiosos, o Google revelou que trabalhadores britânicos poderiam economizar até 122 horas por ano com o uso de inteligência artificial em tarefas administrativas. As informações foram retiradas da Inc Magazine.
O dado vem de um projeto piloto conduzido pelo Google no Reino Unido, em parceria com a consultoria Public First, com foco em pequenas empresas, fundos educacionais e sindicatos.
O estudo mostrou que ações simples — como conceder permissão para usar ferramentas de IA e oferecer algumas horas de treinamento — são suficientes para transformar a produtividade de milhares de trabalhadores.
Segundo o relatório, caso essa lógica fosse aplicada em escala, o Reino Unido poderia adicionar cerca de 400 bilhões de libras (equivalente a US$ 533 bilhões) ao seu crescimento econômico.
A análise da Public First revelou um dado preocupante: dois terços dos trabalhadores — especialmente mulheres mais velhas de classes socioeconômicas mais baixas — nunca haviam utilizado IA generativa no trabalho. A resistência, no entanto, não estava ligada à complexidade das ferramentas, mas a um fator cultural: a ausência de validação para seu uso.
“As pessoas queriam ‘permissão para incitar’. Perguntavam: ‘Será que está tudo bem eu fazer isso?’”, afirmou Debbie Weinstein, presidente do Google para Europa, Oriente Médio e África.
A executiva explicou que, ao receberem essa permissão institucional, acompanhada de um treinamento breve, os trabalhadores não apenas passaram a utilizar a tecnologia com mais frequência, como continuaram a utilizá-la com consistência meses após o início do projeto.
O impacto foi expressivo entre grupos que antes estavam desconectados dessas inovações. Antes da intervenção, apenas 17% das mulheres com mais de 55 anos utilizavam IA semanalmente e só 9% faziam uso diário. Três meses após o treinamento, os números saltaram para 56% e 29%, respectivamente.
Os dados reforçam uma mensagem clara: o domínio de ferramentas de IA não é uma habilidade restrita a profissionais de tecnologia ou inovação. Trata-se de uma competência que atravessa setores e funções, impactando diretamente a performance no trabalho.
A capacidade de delegar tarefas repetitivas ou operacionais a sistemas inteligentes pode libertar tempo para atividades de maior valor estratégico — como criatividade, tomada de decisão e liderança.
Para profissionais de todas as áreas, especialmente aqueles envolvidos com rotinas administrativas, compreender e utilizar ferramentas de IA como o Gemini AI — chatbot desenvolvido pelo próprio Google — pode significar um salto na produtividade e na relevância dentro das organizações. A questão não é mais “se” a IA será usada, mas “como” ela será adotada para criar valor no cotidiano profissional.
De olho nesse movimento, a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, se une à Saint Paul, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento virtual e com certificado que revela o caminho para conquistar uma carreira nesse setor que só cresce.
Durante o treinamento, os alunos irão conhecer as ferramentas de IA mais importantes do mercado, vão descobrir os bastidores de casos de sucesso e poderão traçar um plano de carreira para conquistar o tão sonhado sucesso profissional.
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