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Funcionários demitidos do Deutsche Bank deixam banco entre lágrimas

O Deutsche Bank anunciou o corte de centenas de empregos em seu banco de investimentos em Londres

Homem com guarda-chuva passa em frente ao prédio do Deutsche Bank em Londres, na Inglaterra (Luke MacGregor/Reuters/Reuters)

Homem com guarda-chuva passa em frente ao prédio do Deutsche Bank em Londres, na Inglaterra (Luke MacGregor/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2019 às 06h00.

Última atualização em 9 de julho de 2019 às 06h00.

O Deutsche Bank anunciou o corte de centenas de empregos em seu banco de investimentos em Londres na manhã de segunda-feira, 9, em meio ao mais amplo plano de reestruturação do banco alemão.

Funcionários foram vistos saindo do prédio na City of London com envelopes brancos com os detalhes de seus pacotes de demissão. Pela manhã, a equipe formou fila para ouvir seu destino do departamento de recursos humanos, disseram funcionários do Deutsche Bank à Bloomberg News, pedindo anonimato.

Alguns ex-operadores pareciam visivelmente abalados e choravam quando saíam do prédio. Alguns dirigiram-se ao restaurante e bar Balls Brothers.

O presidente do Deutsche Bank, Christian Sewing, estava presente quando as demissões começaram a ser comunicadas. Um Mercedes preto podia ser visto saindo do prédio depois de uma longa teleconferência realizada pelo executivo sobre a extensão da reestruturação do banco.

O Deutsche Bank emprega cerca de 7 mil funcionários em Londres, o hub do banco de investimentos do grupo alemão, que está sofrendo o maior impacto dos cortes. Nesta segunda-feira, o banco também anunciou demissões nas equipes de renda variável de Sydney a Mumbai como parte do plano de Sewing de cortar 18 mil empregos para reverter uma queda na rentabilidade.

As demissões ocorrem durante um verão sombrio para o setor bancário na capital do Reino Unido. À espera do Brexit, as instituições enfrentam baixos retornos no banco de investimentos, causando o corte de milhares de empregos.

"É um mau momento para procurar emprego com a calmaria normal do verão e condições de mercado geralmente ruins", disse Joseph Leung, sócio-gerente da Aubreck Leung, uma firma londrina de serviços financeiros. “Dito isso, a equipe do Deutsche poderia ser interessante, já que são efetivamente ’agentes livres’, pois provavelmente receberão suas ações sem necessidade de aviso prévio e, portanto, poderiam começar imediatamente.”

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