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Finlândia igualará licença remunerada de pais e mães

A licença-paternidade remunerada será ampliada para quase sete meses; coalizão de governo é composta por 5 partidos, todos liderados por mulheres

Bebês: mulheres grávidas também têm direito a um mês de licença-gestante (Arquivo/Getty Images)

Bebês: mulheres grávidas também têm direito a um mês de licença-gestante (Arquivo/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 12h48.

Helsinque — O governo de centro-esquerda liderado por mulheres da Finlândia planeja quase dobrar a duração da licença-paternidade para conceder aos novos pais o mesmo tempo remunerado longe do trabalho que as novas mães, segundo anuncio feito nesta quarta-feira (5).

A licença-paternidade remunerada será ampliada para quase sete meses, o que a alinha à licença-maternidade. Cerca de metade dela pode ser disponibilizada ao outro cônjuje.

As mulheres grávidas também têm direito a um mês de licença-gestante antes da data prevista para o parto.

A ministra da Saúde e Temas Sociais, Aino-Kaisa Pekonen, disse que o objetivo da "reforma radical" é tanto melhor a igualdade de gênero quanto reforçar a taxa de natalidade em declínio.

"Isto permite uma igualdade maior entre os pais e diversidade entre as famílias", disse ela, observando que outros países, como Suécia e Islândia, testemunharam aumentos nas taxas de natalidade depois de oferecerem mais tempo de licença aos pais.

A coalizão de governo da Finlândia é composta por cinco partidos, todos liderados por mulheres, das quais quatro têm menos de 35 anos de idade.

Aumentar a igualdade de gênero é uma das metas do governo desde que este tomou posse em dezembro.

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