EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h31.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou nesta segunda-feira (18/8), num almoço no prédio da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a sua escola de economia. O primeiro vestibular para o curso, que admitirá apenas 50 alunos, será realizado em duas fases, a primeira em novembro deste ano e a segunda em dezembro.
A escola de economia da FGV não começa do zero. Ela é resultado do desdobramento do departamento de planejamento e análise econômica da Escola de Administração de Empresas. Por isso, contará com um corpo docente que já pertence à fundação. O diretor da escola será Yoshiaki Nakano, professor da FGV e ex-secretário da Fazenda do Governo Mário Covas. Para se diferenciar das outras escolas, os gestores da fundação afirmam que oferecerão aos alunos um curso de carga horária extensa como qualquer outro da FGV, mas mais voltado para a prática e para a realidade brasileira. "Hoje os alunos reclamam que os cursos são excessivamente teóricos e que as escolas adotam livros estrangeiros", diz Nakano. "Assim como as universidades renomadas dos outros países, nós também iremos produzir material que possa alimentar o debate nacional e os nossos próprios cursos".
A nova escola também oferecerá no próximo ano cerca de 50 vagas para cursos de pós-graduação nas áreas de comércio e finanças internacionais, economia de negócios e mercado de capitais, em parceria com a Bovespa.