(Charday Penn/Getty Images)
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Publicado em 19 de setembro de 2025 às 13h59.
O burnout se tornou uma realidade comum no ambiente de trabalho: 48% dos funcionários e 53% dos gerentes se dizem esgotados, segundo o Índice de Tendências de Trabalho da Microsoft de 2022.
Mas nem todo burnout é igual. Segundo especialistas, existem diferentes formas de esgotamento. E líderes precisam estar preparados para identificar cada uma delas. As informações foram retiradas de CNBC Make It.
A coach de carreira Phoebe Gavin, diretora de talentos da Vox.com, afirma que o primeiro passo é entender se o cansaço vem de fazer o trabalho ou de estar naquele trabalho.
No primeiro caso, o problema é o desinteresse: o profissional já não se sente desafiado pelas atividades e perdeu o entusiasmo. No segundo, o esgotamento é profundo e generalizado, afetando até a vida pessoal.
Enquanto o desengajamento pode ser sinal de que é hora de uma mudança de função, o esgotamento energético requer atenção imediata (e muitas vezes apoio clínico). Líderes que ignoram esses sinais correm o risco de lidar com baixa performance, absenteísmo e rotatividade em suas equipes.
Para diagnosticar a origem do burnout, Gavin recomenda quatro perguntas simples, mas poderosas:
Por que você aceitou esse emprego?
O que te deixava animado com sua carreira?
Quando você começou a se sentir frustrado ou esgotado?
O que vai te deixar orgulhoso ou decepcionado daqui a um ano?
Responder a essas questões ajuda a entender se a função ainda faz sentido. E também serve como base para conversas francas com lideranças.
“A primeira coisa que você precisa fazer é defender seu ponto de vista junto ao seu supervisor direto”, afirma Gavin. Isso vale tanto para liderados quanto para quem lidera.
Outro ponto de atenção é a discrepância entre o que foi prometido e o que está sendo entregue no cargo. “Podemos ficar esgotados porque acabamos fazendo algo para o qual não nos inscrevemos”, alerta a psicóloga organizacional Ludmila Praslova.
O papel da liderança, portanto, não se resume à gestão de metas. É preciso estar atento aos sinais de esgotamento, abrir canais de diálogo e promover condições de trabalho sustentáveis. Mais do que uma questão de bem-estar, isso é estratégia: pessoas engajadas entregam mais e melhor — inclusive na liderança.
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