(Erhui1979/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 16 de abril de 2023 às 14h25.
Última atualização em 16 de abril de 2023 às 14h33.
Nós precisamos de um determinado nível de energia física, mental e emocional para trabalhar, estudar, sermos produtivos e conquistarmos nossos objetivos etc. Porém, essa energia é um recurso finito que pode ser reabastecido.
De manhã, quando nosso nível de energia está elevado, depois de uma boa noite de sono, tendemos a tomar decisões mais rápidas e melhores; compreendemos melhor as informações e conteúdo de cursos. Durante o sono, o corpo se cura e restaura seu equilíbrio químico.
Além disso, o cérebro tem tempo para eliminar as toxinas e estabelecer novas conexões de pensamento, chamadas sinapses. Tudo o que aprendemos e vemos durante o dia é processado ao dormir.
O sono é energizador, pois nos preparar para um dia intenso de atividades. Quando o nível de energia não é adequado à demanda, chegaremos ao final do dia exaustos.
Desta forma, além de garantir o sono reparador, vale analisar quais atividades drenam nossa energia e nos distanciam de nossas metas. Vamos explorar três delas.
Não podemos determinar nossa vida apenas pela régua e expectativas das outras pessoas: líderes, professores, família, amigos. É super exaustivo porque negligenciamos as nossas vontades, desejos e necessidades.
É saudável estabelecer e comunicar, com gentileza e clareza, os nossos limites e combinar prazos e como fazer para atingir o que for necessário, por exemplo, dentro de um contexto profissional.
Ela se manifesta quando colocamos foco demais em nossas fraquezas e falhas, quando não nos permitimos ser vulneráveis como todas as outras pessoas são.
Como podemos nos sentir energizados se não vemos os pontos positivos em nós mesmos?
Temos de exercitar o olhar bom, de apreciação, enxergar e valorizar nossas qualidades, praticar a autocompaixão. Quando isso não for possível sozinhos, buscar ajuda de mentor, coach, terapeuta.
As pessoas se preocupam quando querem prever o futuro. Gastam sua energia tentando controlar como as coisas podem ou não acontecer.
Na maioria das vezes, preocupar-se com coisas que não podemos controlar gera angústia e ansiedade. Ocorre o mesmo quando pensamos demais. Não conquistamos um resultado melhor quando ficamos pensando sem parar em um determinado desafio ou problema.
Temos alguns alunos que ficam tomados pela preocupação ao ter de realizar uma apresentação ou uma entrevista de emprego em inglês. Ficam pensando apenas na fluência que não têm, no que os outros vão pensar.
O fato é que toda a nossa energia tem de ser canalizada para a preparação e em fazer o melhor possível com os recursos que temos no momento. É preciso reconhecer o que não podemos controlar e focar no que podemos! Aceitar que somos o fruto das nossas escolhas.
Se você não se preparou antecipadamente para chegar à fluência que poderia ser necessária na carreira, terá de administrar a situação atual de forma assertiva e não se lamentar pelo tempo perdido e pelo nível de inglês que não tem.
Sempre há tempo para planejar nossas metas e o que poderá ter um impacto positivo em nossas vidas. Que tal começar agora a analisar se alguma dessas atividades está drenando a sua energia e estabelecer objetivos para não ter de se preocupar demais no futuro?
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Sobre a autora
Lígia Velozo Crispino, sócia-fundadora da Companhia de Idiomas (https://www.companhiadeidiomas.com.br) e da Verbify (https://verbify.com.br). Graduada em Letras e Tradução pela Unibero. Curso de Business English em Boston pela ELC e extensões na área de Marketing na ESPM, FGV e Insper. Coautora do Guia de Implantação de Programas de Idiomas em empresas e autora do livro de poemas Fora da Linha. Mobilizadora cultural à frente do Sarau Conversar, cofundadora do Instituto Velô. Mentora voluntária, da Fundação NTT Data e do Instituto Reciclar, e coach. Colunista da Revista VocêRH. Hobbies: aquarela e fotografia. Quer falar comigo? ligia@companhiadeidiomas.com.br.