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Este erro pode acabar com a sua carreira assim como acabou com a Kodak e a BlockBuster

Grandes líderes em seus segmentos, empresas perderam espaço de mercado por não acreditar em novas tecnologias; o mesmo pode acontecer com quem não busca se especializar com foco em tendências

Kodak: os smartphones tomaram o lugar das máquinas fotográficas analógicas, e empresas que apostaram no novo estágio da tecnologia tomaram o lugar da tradicional Kodak (Getty Images/Getty Images)

Kodak: os smartphones tomaram o lugar das máquinas fotográficas analógicas, e empresas que apostaram no novo estágio da tecnologia tomaram o lugar da tradicional Kodak (Getty Images/Getty Images)

BC

Beatriz Correia

Publicado em 21 de junho de 2022 às 15h10.

Última atualização em 8 de julho de 2022 às 11h11.

As necessidades do mundo mudam a todo instante e as empresas acompanham essa transformação para manter os seus negócios sustentáveis. Mas há diversos casos em que a evolução foi deixada de lado e companhias dominantes em seus respectivos mercados fecharam as portas por não se adaptarem às novas realidades

Para quem é millennial deve se lembrar de empresas como a BlockBuster e a Kodak. As duas eram líderes em seus segmentos, a BlockBuster como a maior rede de locadoras de filmes e games do mundo. Já a Kodak como o principal player do mercado de fotografias analógicas desde 1880 - são quase 150 anos de história que acabaram porque a empresa não se adaptou à nova realidade digital

Com câmeras cada vez mais avançadas, os smartphones tomaram o lugar das máquinas fotográficas analógicas, e empresas que apostaram no novo estágio da tecnologia tomaram o lugar da tradicional Kodak. O mesmo aconteceu com a BlockBuster, que não acreditou no modelo de streaming de filmes, séries e vídeos, e perdeu o seu grande espaço de mercado para uma empresa que atualmente está no dia a dia de 220 milhões de pessoas, a Netflix. 

Apesar dos casos serem sobre grandes empresas, as consequências sofridas por elas acendem o alerta também para os profissionais: manter-se atualizado sobre as grandes tendências é extremamente essencial para a manutenção e o crescimento da própria carreira. Quem não busca aprender sobre tendências sociais, econômicas e de mercado, deixa de ser competitivo e fica para trás em processos seletivos de grandes empresas. 

É por esse motivo que tantas pessoas estão interessadas em entender - e se especializar - no metaverso

O que é o metaverso e por que é a grande tendência do século XXI 

O metaverso é definido como um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social. É um ambiente virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares. Basicamente, é o futuro das redes sociais, além de também ser chamado por alguns especialistas de internet imersiva, que seria algo como uma nova era da internet.

O ponto é que a tendência da vez não parece ser daquelas que vão durar poucos anos e sumir, mas sim transformar as relações, produtos e serviços como conhecemos hoje. Muitos especialistas comparam a nova tecnologia com a internet em seu surgimento. 

Ninguém imaginava todas as possibilidades que a World Wide Web traria, como a criação de aplicativos com serviços que não existiam até então. A expectativa sobre o metaverso é exatamente essa, que o desenvolvimento da tecnologia crie empresas, produtos e serviços que nem imaginamos ainda, mas que vão fazer parte do nosso dia a dia como indispensáveis.

Metaverso: entenda o que é a tecnologia e como ela oferece oportunidades para ganhar dinheiro

O perigo de não acreditar no potencial do metaverso

No entanto, há dois lados nessa história. Primeiro, aqueles que não acreditam que o metaverso é uma tendência duradoura, mas apenas algo momentâneo. E, segundo, as grandes companhias que enxergam o grande potencial da nova tecnologia e buscam profissionais especializados para aproveitar o metaverso da melhor forma possível. 

Para quem não acredita no potencial do metaverso, vale olhar os dados. O Goldman Sachs estimou que a novidade já representa uma oportunidade de investimento de U$D 8 trilhões. Especialistas do banco Citi também estão positivos com a ascensão da tecnologia – e afirmaram recentemente que sua economia deve chegar a US$ 13 trilhões até 2030. 

Os números e as pesquisas sobre a nova tecnologia são o principal indício de que quem não levar a sério o metaverso, pode acabar como a BlockBuster e a Kodak. Para aqueles que já entenderam o impacto do metaverso, o caminho é buscar se especializar para aproveitar o potencial do sistema, o que pode ser feito de várias formas, seja como empreendedor criando o próprio negócio no metaverso ou como funcionário em uma das inúmeras empresas que buscam quem saiba lidar com a tecnologia. 

Demanda por profissionais do metaverso só cresce

E essa busca está grande. O termo metaverso ganhou força depois que o Facebook decidiu mudar de nome e passar a se chamar Meta, com o objetivo de se tornar uma empresa de metaverso. Mas esse foi só o ponta pé inicial, porque depois disso, mais e mais empresas seguiram o mesmo passo e anunciaram investimentos gigantescos na tecnologia. 

É por causa desse movimento de gigantes do mercado de tecnologia como Facebook, Microsoft, Apple e Amazon, que a demanda por profissionais do metaverso cresceu muito em 2022. As empresas correm em busca de pessoas que entendam e saibam lidar com a tecnologia. E é aí que estão as oportunidades de se especializar em uma profissão neste novo ambiente digital

A vantagem de se aventurar em uma área com poucos especialistas é a oferta de altos salários para os poucos profissionais especializados no setor. Com a busca das empresas por esses especialistas, os salários oferecidos para quem trabalha no metaverso se aproximam dos R$ 25 mil a R$ 30 mil mensais.  

Como se especializar no metaverso

Olhando para esse cenário de alta demanda e poucos profissionais qualificados,  a EXAME Academy e o Ibmec, uma das mais tradicionais escolas de negócios do país, desenvolveram o Master em Digital Manager e Metaverso. Em nível de pós-graduação, o curso conta com um grupo docente de peso (composto por profissionais de mercado) e mais de 90 horas de atividades práticas. Saiba mais aqui.

Para que os interessados possam conhecer o conteúdo antes de comprá-lo, as quatro primeiras aulas da formação serão disponibilizadas de maneira 100% gratuita a partir do dia 11 de julho. O conteúdo será entregue de forma online, e todos que participarem terão direito a um certificado de participação – independentemente de decidirem, ou não, fazer o curso completo. Para participar, basta realizar sua inscrição clicando aqui ou no botão abaixo.

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