(Leylaynr/iStockphoto)
Redatora
Publicado em 1 de julho de 2025 às 11h21.
Muita gente acha que o ChatGPT funciona como um buscador: digite o que você quer e espere a resposta. Mas não é assim que se extrai o melhor da ferramenta.
O segredo está no comando — ou melhor, no prompt. E saber construir um bom prompt faz toda a diferença entre receber uma resposta genérica ou algo realmente útil, criativo e pronto para uso.
Se você ainda começa com frases como “me ajude com…” ou “escreva um texto sobre…”, provavelmente está usando só 30% do potencial da IA.
Digitar para o ChatGPT “Me ajude com um post sobre IA” ou “Explique o que é ESG” deixa os comandos vagos, genéricos e amplos demais.
O modelo não sabe o objetivo, o público, o tom nem o canal. A IA vai entregar uma definição genérica — e provavelmente pouco útil para quem quer aplicar o conceito em contexto de negócios.
O resultado? Um texto morno, cheio de frases comuns como “a inteligência artificial está revolucionando o mercado...”.
Esses prompts podem ser mais robustos: “Escreva um post para LinkedIn, em tom direto e provocador, sobre como a IA pode turbinar a produtividade de líderes” ou “Explique ESG como se estivesse apresentando para diretores de uma empresa tradicional, com foco em impacto nos negócios”.
Assim, é possível ter contexto, definir tom de voz, trazer o público e o foco do comando.
“Aqui está um post que gosto. Escreva outro no mesmo estilo, mas sobre inovação em RH”
“Agora reescreva com mais impacto no começo”
“Transforme em bullet points”
“Torne mais persuasivo, mas sem exagerar”
“Fale como se você fosse um consultor sênior explicando isso para um cliente exigente.”
“Explique como se eu fosse seu chefe e estivesse prestes a tomar uma decisão.”
ChatGPT é poderoso, mas não é adivinho. A diferença entre um texto bom e um excelente geralmente está na qualidade da pergunta, não da resposta.
Aprender a escrever bons prompts não é só uma habilidade técnica, é uma forma de pensar melhor, delegar com mais clareza e acelerar resultados em qualquer área.
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