Jeff Bezos em foto de 1997: Amazon é um dos poucos casos de sucesso que sobreviveram à bolha da internet (Paul Souders/Getty Images)
Estagiária de jornalismo
Publicado em 17 de outubro de 2025 às 11h55.
Uma pequena garagem em Bellevue, Washington, foi o ponto de partida para uma das maiores transformações corporativas do mundo.
Ali nascia a Amazon, idealizada por Jeff Bezos, com a proposta simples de ser uma livraria online.
Hoje, a empresa é avaliada em impressionantes US$ 2,36 trilhões (aproximadamente R$ 13,14 trilhões na cotação atual), com presença global, múltiplas frentes de atuação e participação dominante nos mercados de e-commerce e tecnologia.
A rápida expansão da Amazon não aconteceu por acaso. Bezos escolheu livros como primeiro produto pela facilidade de estocagem e ampla variedade. Mas desde o início, o fundador já mirava alto.
O próprio nome da empresa foi inspirado no Rio Amazonas, símbolo de grandeza e diversidade, qualidades que ele queria refletir em seu modelo de negócios.
Em menos de um ano de operação, a Amazon já enviava pedidos para todos os 50 estados dos EUA e mais de 45 países.
Poucos anos após sua fundação, a empresa abriu capital na Nasdaq, levantando US$ 54 milhões com ações inicialmente precificadas a US$ 18.
Mas, ao contrário da maioria das empresas que priorizam lucro imediato, Bezos tomou uma decisão incomum e ousada de: reinvestir todos os ganhos para sustentar um crescimento agressivo.
Durante anos, a Amazon operou no vermelho, enquanto expandia armazéns, criava uma rede logística robusta e desenvolvia tecnologias proprietárias.
O primeiro lucro anual só veio, quase uma década após a fundação.
Hoje, a Amazon é sinônimo de eficiência logística e alcance global. Seu catálogo reúne mais de 350 milhões de produtos, com 321 milhões de usuários ativos — sendo 230 milhões apenas nos Estados Unidos. No país, a empresa lidera com 40% de participação no e-commerce, movimentando cerca de US$ 700 bilhões por ano.
No Brasil, a operação começou em 2012 e já representa cerca de 10% do mercado de e-commerce, atrás apenas do Mercado Livre. Segundo projeções da ABComm, o faturamento local deve atingir R$ 70 bilhões em 2025, impulsionado pela diversificação de categorias e por um consumidor cada vez mais exigente.
Outro motor financeiro essencial da Amazon é o Prime, programa de fidelidade lançado em 2005, que hoje vai muito além de entregas rápidas. Combinando frete gratuito, streaming de vídeo, música e outros serviços, o Prime está prestes a atingir 350 milhões de assinantes globais em 2025, sendo 131 milhões nos EUA.
Segundo o JPMorgan, um aumento de US$ 20 na assinatura anual nos Estados Unidos poderia gerar US$ 3 bilhões em receita líquida adicional por ano a partir de 2026, sem impacto significativo nas taxas de adesão, — reflexo da força do ecossistema e da proposta de valor integrada da Amazon.
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