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Este é o segredo para começar a pensar em inglês

Pensar em inglês ajuda a agilizar a comunicação na língua e melhorar a sua fluência. Veja como fazer isso

pensamento (Foto/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 12h45.

Última atualização em 9 de agosto de 2017 às 14h31.

Mesmo vivendo em um país de língua portuguesa, é possível aprender a pensar em inglês? A resposta é "sim", mas não existe fórmula milagrosa. Leva tempo e, consequentemente, paciência e dedicação.

Primeiramente, temos de entender um pouco o funcionamento do cérebro. Ao nascer, ele passa a agir como uma esponja e tudo o que acontece ao nosso redor é percebido pelos sentidos básicos.

Conforme vamos crescendo, o cérebro aprende a raciocinar, pensar, calcular, processar, analisar, decodificar informações e expressar-se, na língua em que foi moldado —  ou seja, o português.

Passamos a criar parâmetros de comunicação em nossa língua, que nos permitem automatizar e acelerar o processo de transformação de pensamento em fala. Especialistas dizem que o mecanismo de verbalizar o pensamento acontece em apenas 600 milissegundos.

Quando queremos dizer algo em inglês e não pensamos diretamente no idioma, acontece o seguinte:

Diagrama 1

O ideal é encurtar esse processo já pensando em inglês:

Diagrama 2

Temos de aprender a eliminar as etapas de “pensar em português” e “traduzir”. Isso ocorrerá à medida que ampliarmos nosso vocabulário e nossa estruturação gramatical através de muita prática e contato com o inglês. Confira a seguir alguns hábitos para incrementar esse processo:

1. Começar a se organizar, estabelecer metas de número de palavras novas em seu discurso.

2. Ler algo em inglês todos os dias, notícias e artigos em jornais, revistas, portais. Abaixo alguns exemplos de sites:

3. Ouvir inglês todos os dias em programas de rádio, TV, Internet, Netflix etc.

4. Usar dicionário monolíngue o máximo possível, isto é, inglês-inglês.

5. Criar glossários das palavras novas nas atividades 2 e 3. Fazer frases com cada uma delas.

6. Falar inglês sozinho quando estiver no carro ou em casa, por exemplo.

7. Ouvir e repetir diálogos curtos em voz alta.

8. Ouvir músicas em inglês e tentar decorar as letras e cantá-las.

O importante é que essas atividades sejam diárias, trazendo o inglês para o cotidiano e criando novos parâmetros de comunicação no seu cérebro.

Lígia Velozo Crispino é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas. É coautora do Guia Corporativo Política de Treinamento para RHs e autora do livro de poemas Fora da Linha e organizadora do Sarau Conversar na Livraria Martins Fontes.

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