(Cristian Borrego Sala/Getty Images)
Redatora
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 17h41.
Líderes empresariais estão cada vez mais otimistas quanto ao papel da inteligência artificial no futuro das organizações e alguns já estão colocando isso em prática de forma ousada.
É o caso de Jim O’Leary, CEO da Weber Shandwick na América do Norte, uma das maiores consultorias de comunicação do mundo, com cerca de 4 mil funcionários, que decidiu transformar seu próprio escritório em um laboratório de inovação com IA, para testar, validar e aplicar novas soluções que agora impactam toda a consultoria. As informações foram retiradas do Inc.
Jim O’Leary não apenas aconselha outros CEOs sobre como adotar IA em seus negócios, mas ele resolveu começar por si mesmo.
“Se eu vou aconselhar clientes, preciso dominar primeiro aquilo que estou propondo”, afirmou.
Para isso, O’Leary reuniu, há cerca de seis meses, um time estratégico que consistia em sua administradora executiva, seu chefe de gabinete, o diretor de inovação da empresa e um tecnólogo.
O grupo definiu os objetivos centrais que eram criar um sistema seguro que resuma reuniões, organize e priorize informações relevantes, e integre tudo isso com os conteúdos e documentos da empresa — desde press releases a memorandos de CEO.
Com esse alinhamento, nasceu um verdadeiro ecossistema de inovação com inteligência artificial.
O sistema desenvolvido pela Weber Shandwick coleta informações, resume conteúdos, acessa uma biblioteca de documentos internos e produz, de forma automatizada, rascunhos de projetos, comunicados e relatórios.
As ferramentas ainda passam por revisões humanas, mas a qualidade do material gerado vem melhorando com o uso.
Segundo O’Leary, “o conhecimento não está mais apenas na minha cabeça ou na minha caixa de entrada. Agora existe de forma acessível e estruturada.”
O principal ganho com a adoção da IA foi o tempo. O’Leary estima que economiza entre uma e duas horas por dia com tarefas que antes exigiam esforço manual ou dispersão de atenção.
Esse tempo é agora reinvestido em atividades estratégicas como desenvolvimento de equipe, visão de longo prazo e, inclusive, momentos pessoais.
“Talvez, acima de tudo, eu consiga passar um pouco mais de tempo com meus filhos”, contou.
Para redigir um e-mail corporativo, por exemplo, o CEO já conta com um “agente de escrita” que cruza automaticamente notas de reuniões, artigos salvos, e textos anteriores escritos por ele para reproduzir seu tom e estilo.
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