São Paulo — Trabalhar sob pressão não é para qualquer um. Mas é um requisito básico para as carreiras mais
estressantes dos Estados Unidos, que incluem áreas tão distintas quanto
saúde, segurança pública e até artes. A lista foi recentemente compilada pelo
site Business Insider, com base em dados da O*NET (Occupational Information Network), um núcleo do governo norte-americano que reúne informações sobre a força de trabalho no país. O índice de estresse de cada ocupação vai de 0 a 100, e mede a frequência com que o trabalhador precisa lidar com pressão e críticas no cotidiano. Quanto maior a nota, mais estressante é a
profissão. O ranking é dominado por carreiras ligadas à saúde, como médico cirurgião, ginecologista/obstetra e urologista. Também são essas, nessa ordem, as que têm as maiores remunerações entre as 15 profissões que encabeçam a lista. Em tempo: carreiras estressantes não são necessariamente "problemáticas". Uma recente
pesquisa da Universidade da Califórnia, Berkeley, mostrou que a medida certa de estresse pode favorecer o estado de alerta e diversas funções cognitivas e comportamentais. O problema está na má administração desse estado mental — o que não é incomum. Uma pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil) mostra que 72% dos brasileiros sofrem com sequelas do estresse, tais como dores musculares, distúrbios do sono e ansiedade.
Navegue pelas imagens para ver as 15 carreiras mais estressantes dos Estados Unidos, bem como sua remuneração média mensal em dólares.