EBAC: a escola busca desenvolver um ensino de qualidade e garantir oportunidades inéditas para um mercado inovador e em ascensão no país (Divulgação / EBAC)
Clara Cerioni
Publicado em 20 de julho de 2016 às 12h35.
São Paulo – Um desejo que cresce a cada ano entre os jovens brasileiros é a expectativa de fazer intercâmbio em algum momento da vida. Entrar em contato com uma cultura diferente, conhecer outros métodos de ensino e ainda assim garantir um diploma internacional é uma perspectiva que encanta os universitários.
Essa tendência, que quadruplicou nos últimos dez anos, apesar de positiva para a carreira de muitos, preocupa o mercado empreendedor nacional.
“Um levantamento feito pela British Council mostrou que, só no ano passado, em torno de cinco mil brasileiros apostaram no Reino Unido para estudar. Apesar de ter um lado bom, uma vez lá fora, dificilmente esse profissional retornará ao Brasil para aplicar seus conhecimentos”, explica Maurício Tortosa, diretor presidente da Escola Britânica de Artes Criativas.
Conscientes, tanto da vontade do brasileiro em ter novas experiências como do potêncial do país para projetos inovadores, o empresário russo Alex Avramov e o brasileiro Rafael Steinhauser tomaram uma decisão ousada e trouxeram para São Paulo uma escola nos moldes do Reino Unido, a EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas).
“A proposta da instituição é inserir o brasileiro na cultura britânica: os cursos e a graduação serão ministrados pelos melhores professores das áreas, seguindo sempre o modelo da Universidade de Hetfordshire de Londres e todas as aulas serão em inglês. Além disso, essa é a primeira escola da América Latina onde o aluno sairá com diploma reconhecido na União Europeia, Estados Unidos e Brasil”, explica Tortosa.
O diferencial de mercado
Apesar da capital paulista ser referência há alguns anos em economia criativa e já sediar escolas voltadas a esse mercado, como FAAP, Belas Artes e ESPM, a EBAC vem com uma proposta inovadora.
Além de prometer cursos inéditos, como "Architectural Visualization" (Visualizações de Projetos de Arquitetura) e "Mobile Application Designer" (Desenvolvimento de Aplicativos para Dispositivos Móveis), o centro educacional oferece ainda a oportunidade dos estudantes colocarem na prática seus aprendizados, com um amplo acesso às mais novas tecnologias.
Empresas como Facebook, Apple e Dell são alguns dos parceiros que vão enviar casos reais para os estudantes resolverem.
Investimento
Para estudar na EBAC, explica Tortosa, o aluno irá desembolsar uma mensalidade semelhante às outras faculdades da região. "Para os cursos livres e técnicos o custo mensal será em torno de 1.400 reais e para a graduação 3.800 reais".
Além disso, serão oferecidas bolsas de estudo para quem precisar. "Não queremos uma escola de elite, precisamos dar oportunidades a alunos bolsistas também. Por isso teremos diversos tipos de bolsa, para cada caso em particular", explicou Tortosa.
Começo das aulas
Ainda em fase de montagem, a EBAC projeta que seus primeiros cursos comecem em agosto desse ano. Já a graduação deve ter início no primeiro semestre de 2017.
Apesar disso, o processo seletivo já está aberto. A inscrição é feita pelo site, mas com um diferencial: no lugar de provas, o estudante terá seu histórico escolar analisado e uma entrevista com os pais e o próprio aluno.